A crise ocasionada pela pandemia do coronavírus (Covid-19), já causa impactos econômicos tanto no setor privado quanto no público. Prova disso, é que o Município de Morro da Fumaça terá queda de, pelo menos, R$ 700 mil por mês na arrecadação. Somente em ICMS, a queda será de 50%, ou seja, R$ 500 mil. Isso afeta arrecadação de ICMS, repasses do Fundeb, ISS, ITBI, entre outros. “Este valor que o município deixará de arrecadar é mais alto que o superávit. Estamos preocupados com estes meses mais críticos da pandemia, mas trabalharemos para que os problemas sejam menores que os previstos”, ressalta o prefeito, Noi Coral.
Na manhã desta segunda-feira, dia 6, o prefeito e vice, Eduardo Sartor Guollo, trataram do assunto em encontro com secretários, diretores e coordenadores.
Gestão consciente
O prefeito diz ainda que desde o início da gestão, trabalha com um quadro de servidores enxuto e com respeito ao dinheiro público. “Estas atitudes que sustentamos ao longo destes anos nos dão tranquilidade neste momento. Fizemos revisão de contratos, economizamos em várias áreas, não possuímos servidores com altos salários, tudo isso nos permite dar continuidade aos trabalhos mesmo neste período complicado em que todo o país passa”, enfatiza.
Atendimento à comunidade não será afetado
Na última sexta-feira, dia 3, os prefeitos da região estiveram reunidos mais uma vez para debater os impactos. “Todas as cidades serão afetadas. Isso não é particularidade de Morro da Fumaça, mas iremos trabalhar, estudar todas as possibilidades para não afetar os serviços prestados à comunidade, principalmente na área da saúde e da assistência social. Faremos o possível para manter e até mesmo melhorar os serviços para as pessoas que mais necessitam neste momento”, fala o vice-prefeito, Eduardo Sartor Guollo.
Mais medidas podem ser adotadas
O prefeito, Noi Coral e o vice, Eduardo Sartor Guollo, já estudam, junto à equipe de governo, as possíveis iniciativas que devem ser tomadas na próxima semana visando diminuir este impacto. “Não mediremos esforços para equilibrar as contas e para que os fumacenses não sofram este impacto”, comenta o prefeito.