Uma manhã triste e tumultuada no quilômetro 396 da BR-101, em Maracajá. Três carretas viajavam no sentido norte-sul da rodovia quando se depararam com o bloqueio de uma pista. Ali, encontrava-se outra carreta, tombada na véspera, no fim da tarde. De pronto, o motorista do primeiro caminhão conseguiu reduzir a velocidade e desviar. Mas os dois que vinham na sequência, com a visão encoberta, acabaram desviando parcialmente e colidindo por volta das 7h15min desta quinta-feira, 19. Disso, fogo e caos.
Das duas carretas incendiadas, o saldo de um óbito, o motorista de um dos caminhões, de 34 anos, não resistiu às chamas e acabou carbonizado. O detalhe: os envolvidos eram irmãos, e conduziam veículos com placas da mesma cidade, Araucária, no Paraná.
O corpo do caminhoneiro foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) pouco depois das 10h.
O trânsito esteve bloqueado no sentido oposto da rodovia - sul ao norte, quem vai para Florianópolis - até pouco antes das 10h30min. No sentido do acidente, o norte ao sul, com destino a Porto Alegre, o tráfego segue bloqueado, por conta da remoção das quatro carretas, as três envolvidas no acidente de hoje e a tombada ontem. A previsão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é liberar o tráfego nas pistas ao sul até o fim da tarde. Enquanto isso, os motoristas estão precisando fazer uso da via marginal, em Maracajá, ou de rotas alternativas.
Há, desde o acidente e o bloqueio da BR-101, a formação de longas filas. Pouco depois das 10h o flagrante apontava para trânsito parado desde o local do acidente, no quilômetro 396, até a altura do Shopping Pórtico, no acesso Centro de Criciúma, altura do Bairro Quarta Linha e da Rodovia Luiz Rosso. Isso dificultava, também, o uso de outra rota alternativa, que seria o acesso por Forquilhinha e Meleiro até a BR-101 em Maracajá.
No sentido do sul ao norte a fila chegou às proximidades das Lojas Havan de Araranguá, perto do posto da PRF.
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Repórter Heitor Araújo acompanhou a manhã do acidente em Maracajá: