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Na Unesc, secretário de Política Econômica fala sobre impactos do novo FGTS

Adolfo Sachsida participou de evento alusivo aos 20 anos do curso de Ciências Econômicas

Por Redação Criciúma, SC, 07/09/2019 - 08:34 Atualizado em 07/09/2019 - 08:40
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“Para que vocês estão na universidade? Para aprender, ir além, crescer e superar o que imaginam ser possível”. Assim o Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, iniciou a interação com o público que esteve na Unesc na noite desta sexta-feira, 6, para participar da palestra “Impactos econômicos do novo FGTS”. O evento contou com a presença de estudantes, professores e profissionais da área de economia e marcou as comemorações dos 20 anos do curso de Ciências Econômicas da Universidade.

Durante a sua fala, Sachsida demonstrou como e equipe econômica do Governo Federal utiliza o instrumental de teoria econômica para reformular o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), considerado um dos programas mais importantes para o trabalhador.

Saschida abordou o missalocation (má alocação) de recursos a partir de políticas públicas que colocaram o dinheiro em locais não produtivos. “Uma vez que você gasta mal, continua esse ciclo. E é um problema sério na economia. E o que vamos tentar fazer com as medidas anunciadas é corrigir o problema de má alocação de recursos e produtividade”, afirma. Segundo ele, o que o Ministério fez foi pegar o conhecimento em economia e colocar em um formato de lei. Foram anunciadas quatro medidas: saque imediato do FGTS, aumento de remuneração, saque aniversário e uso de recebíveis.

De acordo com o secretário, os R$ 500 a serem liberados por conta de FGTS vão gerar R$ 40 bilhões na economia, o que resultará em um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) em 0,35 pontos após 12 meses. “Dentro dos impactos estruturais a longo prazo (10 anos) o PIB per capita aumentará 2,6 pontos percentuais, a população trabalhando com carteira assinada crescerá 5,6%, o efeito acumulado no emprego formal será de mais 2,9 milhões, os aumentos das contribuições com o FGTS serão de R$ 11,3 bilhões, além de criação de uma renda anual extra para quem optar por sacar o FGTS na data de seu aniversário e da criação de um importante mercado de recebíveis”, salienta.

Confira também - Chance zero de aumento de impostos, afirma Sachsida

Participação de representantes de entidades da área de Economia

O evento que marcou as comemorações dos 20 anos de Ciências Econômicas contou com a presença de representantes de entidades da área e da comunidade acadêmica. O delegado do Corecon (Conselho Regional de Economia) em Criciúma, Fúlvio Marino Negro, o presidente da Oesc (Ordem dos Economistas de Santa Catarina), Alex Bristot e a coordenadora adjunta do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico), Melissa Watanabe e o presidente do CA (Centro Acadêmico) de Ciências Econômicas da Universidade, Bruno Morais prestigiaram o evento.

O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Thiago Fabris, que também é coordenador adjunto de Ciências Econômicas, agradeceu o aceite do convite pelo Secretário de Política Econômica e salientou a importância do curso e da Universidade para a região. “A Unesc é uma Universidade Comunitária, e por isso não tem fins lucrativos. Todo o resultado que ela obtém é revertido em ensino, pesquisa e extensão e vem há 51 anos contribuindo com a região. Ela é uma mola propulsora do desenvolvimento no Sul e Extremo Sul do Estado”.

O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Unesc, Amauri de Souza Porto Júnior agradeceu e salientou a importância da presença de Sachsida nas comemorações dos 20 anos do curso, ressaltando a oportunidade de aprendizado aos acadêmicos e profissionais presentes.

Ciências Econômicas: 20 anos formando profissionais diferenciados

Ao longo de seus 20 anos de vida, completados em junho de 2019, o curso de Ciências Econômicas da Unesc evoluiu, se adaptando às necessidades do mercado e oferecendo as ferramentas para que o novo profissional encontre as melhores soluções técnicas.

Durante os quatro anos e meio do curso, o aluno tem contato com noções de Direito e Contabilidade e disciplinas relacionadas ao mercado financeiro estão entre os focos principais do curso, com tendência de estar cada vez mais presentes. A carreira do cientista econômico abrange desde a operação de forma autônoma até aqueles profissionais que trabalham com recursos de terceiros.        

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O curso também prima pela formação humana. Assim, os acadêmicos podem colocar o que aprenderam em sala de aula em prática também em projetos de extensão comunitária. Além disso, os estudantes são motivados a desenvolverem trabalhos de pesquisa e a participar de projetos extracurriculares.

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