Esta quarta-feira, 2, é o prazo limite para que os advogados do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), assim como da vice, Daniela Reinehr (sem partido) e do secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, apresentarem as suas defesas à comissão especial do impeachment.
Outra data importante, citada pelo presidente da comissão especial do impeachment, deputado João Amin (PP), é o dia 15 de outubro, quando será apresentado e votado o relatório final. Amanhã (quinta-feira) deve ocorrer a primeira reunião, onde deve ter a distribuição das defesas e o relator, deputado, Vampiro e o relator adjunto, Jessé Lopes apresentarão o plano de trabalho. Deveremos ter as cinco reuniões amanhã (quinta-feira), terça-feira, quarta-feira e quinta-feira e no dia 15 a apresentação do relatório final para votação na comissão”. Caso aprovado, ele se torna um projeto de decreto legislativo que tem 48 horas para ser colocado em votação ou não e aí sim a apreciação dos 40 deputados", falou em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.
Além de João Amin, Vampiro e Jessé Lopes, a comissão especial tem outros seis parlamentares. “No dia 15 os nove deputados votarão pela procedência ou não do processo, se aprovado vai para plenário”, disse.
O presidente da comissão também falou da defesa dos envolvidos no processo. “Não tenho como entrar no mérito de uma defesa que não tenho conhecimento. O advogado está fazendo o seu papel, é justo. A apresentação da defesa irá ser analisada inclusive juridicamente. Cada deputado vai ter a sua independência, votar com a sua consciência”, citou.
O parlamentar ainda falou da forma de análise do impeachment. “O impeachment tem que ser analisado politicamente, ouvindo a sociedade, com muita transparência. O ministro mudando o rito do impeachment, faz com que mesmo aprovando na comissão serão necessários 27 votos. O governador nãos erá afastado imediatamente. O amplo direito de defesa será o grande norte não só para a comissão, mas para todos os 40 deputados”, completou.
Confira a entrevista do presidente da Comissão Especial do Impeachment, deputado João Amin: