Nas madrugas mais frias do ano seguem os trabalhos para acolher moradores de rua. Em Criciúma existem 40 fixos e em média mais 60 que passam pela cidade, os chamados andarilhos. O objetivo é convencer de irem para a casa de passagem, onde existe alimentação e um local quente para enfrentarem o frio.
“Geralmente são os andarilhos que acabam ocupando o nosso equipamento. A população de rua fixa aqui a gente busca o convencimento, junto com a equipe Multi-Institucional, insistindo na conscientização”, explicou o secretário da Assistência Social de Criciúma, Paulo César Bitencourt. Na última noite 25 foram abordados e receberam agasalhos.
De acordo com o secretário, o convencimento é complicado, já que estes moradores de rua não gostam das regras da casa de passagem, onde existe horário para dormir e para as alimentações.
“Eles são sustentados pela sociedade que sempre dá uns trocados e usam para comprar bebidas e drogas. Na casa de passagem nós não permitimos e eles ficam agoniados, alguns querem sair durante a madrugada, porque o vício está muito forte”, frisou.