As declarações durante o debate com os candidatos para o Governo do Estado realizado pela NSC TV, na última terça-feira (27), ainda repercutem. No Plenário desta quinta, os jornalistas Adelor Lessa, Maga Stopassoli e Upiara Boschi comentaram sobre o impasse entre os postulantes a governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) e Jorginho Mello (PL), a respeito de um contrato. Ambos os candidatos falaram à Som Maior sobre o caso. Conforme o peelista, a declaração resultou em um processo judicial.
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Para Maga Stopassoli, a grande repercussão foi inesperada. "É uma polêmica que nasceu e pareceu que não ia dar em muita coisa. Moisés tentou dar uma 'queimadinha' no Jorginho durante o debate. É reta final, todo mundo sabe que qualquer coisa que acontecer agora pode reverberar de maneira que atrapalhe uma ida ao segundo turno", comenta. "Foi o fato político da semana e, certamente, vai repercutir até o dia da eleição", complementa.
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Na leitura de Adelor Lessa, o ataque é uma tentativa de polarizar a disputa. "Se o Jorginho é líder nas intenções de voto, o Moisés - que está disputando a segunda vaga -, procurou polarizar com o primeiro para se garantir como segundo", comenta.
Já Upiara Boschi concorda em partes com a afirmação. "A estratégia de campanha do Moisés tem sido reagir ao Gean [Loureiro]. O Gean ataca e ele reage como se estivessem disputando uma segunda vaga. Mas, ali no calor do debate, o Moisés se sente mais à vontade e se preparou mais para debater com o Jorginho, porque ele imaginou uma eleição polarizada com Jorginho. Ele acabou antecipando coisas que poderia dizer no segundo turno", afirma.