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Noite de abordagens aos moradores de rua

Secretaria de Assistência Social e Equipe Multi Institucional trabalham para abrigar mais pessoas na Casa de Passagem

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 03/07/2019 - 23:09 Atualizado em 03/07/2019 - 23:14
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Com a previsão do tempo indicando noites de frio bastante rigoroso, a Secretaria de Assistência Social de Criciúma em parceria com a Equipe Multi Institucional está promovendo uma atividade pela cidade para convencer moradores de rua a aceitarem a acolhida da Casa de Passagem. O grupo reuniu-se no fim da tarde na Praça Nereu Ramos para organizar a estratégia de abordagem, que está sendo posta em prática a partir da noite desta quarta-feira, 3.

"A assistência social já faz uma abordagem diária, à população de rua, os que estão dormindo nas marquises, nos prédios e vias públicas, tem muitos que ficam isolados, a abordagem acaba não fazendo esse contato. Agora com essa Equipe Multi Institucional, Casa de Passagem, Centro POP, Defesa Civil, Cruz Vermelha, Consultório na Rua, todos os técnicos da Assistência Social, vamos fazer uma abordagem qualificada buscando o convencimento dessas pessoas em situação de rua para levar eles à Casa de Passagem onde terão uma cama quente e comida", comentou o secretário de Assistência Social do município, Paulo César Bitencourt. "Estamos preparados com roupas e cobertores para quem não quiser ir", afirmou

Entre os que costumam não aceitar a ajuda, e preferem as ruas, a principal explicação é o vínculo com as drogas. "O principal motivo é o vício, de bebida, de droga, quem está na rua conhece essas substâncias, e aquilo que a secretaria faz, a campanha de não dar esmolas, é para não sustentar esse vício. Eles entendem que o vício é muito mais confortável que a cama quente e a janta. Dando esmola a gente faz com que eles permaneçam nesse ambiente de rua", explicou o secretário. "Temos relatos de moradores de rua nos semáforos pedindo e traficantes sentados esperando para receber a sua parte. As pessoas precisam ter consciência disso", emendou.

Bitencourt lembra que Criciúma tem uma capacidade ociosa para atendimento aos moradores de rua. "Há muita condição de atender a todos. A Casa de Passagem tem capacidade para 50 leitos, tem alas masculina e feminina, quarto de família, cozinha, sala de estar, guarda volumes, o acolhimento não tem passado de 10, 12, 15 pessoas, normalmente de pessoas que estão de passagem, que vem de outro município, a nossa é a única Casa de Passagem da região", referiu.

Decisão da Justiça

Foi notícia nesta semana a decisão da Justiça Federal determinando que a prefeitura colocasse em funcionamento integral a Casa de Passagem. A peça jurídica informa que o município não estaria regular no atendimento e que o funcionamento da estrutura estaria sendo parcial.

"Essa denúncia é de 2017, no início do atual governo, realmente a estrutura estava bem precária, por conta de outras medidas judiciais por dispensa de funcionários que estavam contratados por leis já vencidas. Encaminhamos o chamamento público para que alguma entidade se habilitasse a tocar a Casa de Passagem, desde novembro ou dezembro de 2017 já tem uma entidade trabalhando ali, 24 horas, já teve uma renovação desse contrato, é um processo antigo tornando sem efeito essa ação pois a casa está aberta", detalhou o secretário.

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