No segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC) para a eleição 2020 à prefeitura de Criciúma, divulgado na manhã desta terça-feira, 29, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) sustenta larga vantagem. Ele aparece com 70% das intenções de votos na estimulada, índice semelhante ao da pesquisa anterior. O segundo é Dr. Aníbal Dário (MDB), que alcançou pouco mais de 7%.
Foram ouvidos 625 eleitores nos dias 27 e 28 de setembro, com nível de confiança de 95% e margem de erro de 4%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) sob o número 06727/2020.
Na espontânea
"Se a eleição para prefeito de Criciúma fosse hoje, em quem você votaria?" é a pergunta da pesquisa espontânea, quando o pesquisador não apresenta os nomes dos candidatos. O mais citado foi Clésio Salvaro, com 51,2%. Os que não sabem foram 29,12%, e os que não votam em nenhum são 8%.
Dr. Aníbal Dário teve a citação de 5,44%. Rodrigo Minotto (PDT) foi lembrado por 3,04%. Júlia Zanatta (PL) teve 2,44% das citações. Chico Balthazar (PT) foi a resposta de 0,64%. Coronel Cosme Manique Barreto (Podemos) apresentou 0,32%.
Na comparação com a espontânea da pesquisa anterior, realizada no fim de junho, Salvaro saltou de 40,32% para 51,2%, um crescimento de 10,88%. Dr. Aníbal cresceu de 1,28% para 5,44%. Minotto saltou de 0,48% para 3,04%. Júlia foi de 0,48% para 2,24%. Houve uma substancial redução nos indecisos, de 49,28% para 29,12%.
Na estimulada, com os vices
De diferente em relação à pesquisa de fim de junho, agora há a consolidação das candidaturas, já oficializadas, e a inclusão dos nome dos vices. Clésio Salvaro e Ricardo Fabris (PSDB) tiveram, na estimulada, 70,08% das intenções de voto. Dr. Aníbal (MDB) e Lisi Tuon (DEM) aparecem com 7,36%. O terceiro é Rodrigo Minotto (PDT) com Neguinho (PDT), 6,24%.
O índice de indecisos é baixo, de 4,64%. Júlia Zanatta (PL) e Allison Pires (PSL) aparecem com 3,84%. Chico Balthazar e Julio César Bittencourt (PT) tiveram 1,28% das citações. Coronel Cosme Manique Barreto e Pedro César Faraco, o Cesinha (Podemos), somam 0,48% das menções. Ederson da Silva e Pedro Ângelo (PSTU) pontuaram com 0,32%. Os que não votam em nenhum desses candidatos são 5,76%.
Na comparação com a primeira pesquisa, de fim de junho, Salvaro manteve um índice consolidado. Tinha 70,56%, agora tem 70,08%. Dr. Aníbal oscilou de 3,84% para 7,36%. Minotto passou de 4,8% para 6,24%, à frente de Júlia, que tinha 4% e agora tem 3,84%. Chico Balthazar oscilou de 1,76% para 1,28%. Coronel Manique Barreto não estava na pesquisa anterior, e agora pontuou com 0,48% e Éderson da Silva manteve-se estabilizado nos mesmos 0,32%. Os indecisos caíram de 6,88% para 4,64%, e os que não votam em nenhum desses candidatos eram 7,36%, vindo para 5,76%.
Maioria não muda o voto
Outra conclusão da pesquisa IPC foi sobre a possibilidade de o eleitor modificar ou não o voto. Dos entrevistados, 73,49% disseram que não modificam mais a escolha, enquanto 26,51% responderam que sim, ainda podem mudar a opção.
Na rejeição, Chico lidera
Chico Balthazar tem a maior rejeição, 14.08%. Júlia Zanatta conta com 12,16% de rejeição. Rodrigo Minotto é rejeitado por 10,56% dos eleitores. Clésio Salvaro tem o não de 9,12%, e Coronel Cosme Manique Barreto não tem o voto de 7,52%, enquanto 6,88% não votam em Éderson da Silva. A menor rejeição entre os candidatos é a de Dr. Aníbal, 2,4%.
Os indecisos na rejeição são 18.08% e os que não rejeitam nenhum deles totalizam 19,2%.
Em relação à primeira pesquisa, de fim de junho, a rejeição de Chico Balthazar manteve-se estável, de 14,24% para 14,08%. A rejeição de Júlia cresceu, de 7,84% para 12,16%. O contingente dos que não votam em Rodrigo Minoto também aumentou, de 7,84% para 10,56%. O índice de rejeição de Clésio Salvaro caiu, de 10,56% para 9,12%. A rejeição de Éderson da Silva subiu de 2,56% para 6,88%, e a de Dr. Aníbal caiu, de 6,08% para 2,4%. Coronel Cosme não estava na pesquisa passada.
Relembre a primeira pesquisa IPC, divulgada no fim de junho, clicando aqui.