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O novo secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, Leodegar Tiscoski, pretende construir um plano de médio a longo prazo para consolidação de obras na estrutura geral catarinense. Uma de suas maiores preocupações, que deverá ser um foco de seu trabalho no cargo, é a situação das rodovias do estado.
Leodegar foi nomeado pela governadora interina Daniela Reinehr, que assume o Estado após o afastamento de 120 dias de Carlos Moisés da Silva. Além de Tiscoski, há também outra mudança no secretariado estadual: a nomeação de Carmen Zanotto para a Saúde.
“É uma oportunidade para a gente voltar aos conhecimentos da área e resgatar um pouco do nosso patrimônio maior que temos, que é primeiro o corpo técnico e, segundo, o patrimînio que é fundamental para SC, que é toda a malha rodoviária do estado, que em boa parte está em estado precário e deteriorado, com necessidade de aumento de capacidade”, declarou o secretário.
Segundo Leodegar, o trabalho na secretaria começará tomando conhecimento da atual situação da infraestrutura do estado. A situação das rodovias, aeroportos, ferrovias e hidrovias serão tratadas pelo novo secretário.
“Sabemos que o período [de secretariado] poderá ser curto, mas acredito que dá para pensar em algo de médio e longo prazo para a área da Infraestrutura e começar o planejamento para recuperar, principalmente, as rodovias, que grande parte estão deterioradas”, afirmou Leodegar.
Relação com o PP
Tiscoski é uma das figuras tradicionais do PP em Santa Catarina, membro da diretoria estadual, e mais um dos progressistas a ingressar no governo catarinense. O secretário de Agricultura, Altair Silva (PP), indicado por Moisés, continuará no período em que Daniela permanecer no cargo. Já o líder do governo na Assembleia, José Milton Scheffer (PP), deixou a posição.
Leodegar afirma que não será um articulador político do governo de Daniela, mas que ajudará no que puder. “Fui escolhido muito mais pelo nosso conhecimento técnico. Claro que não há como desvincular que sou do PP, tenho uma história com mandatos e eleições, mas a parte de articulação política ficará com a Casa Civil. Onde eu puder contribuir, estarei presente, mas em relação com a bancada do partido [PP], continua ótima”, comentou.
