O Novo não disputará as eleições de 2020 em Criciúma. O partido concorrerá em Joinville, Blumenau e Florianópolis, que são cidades com mais de 300 mil habitantes, além de São José, Jaraguá do Sul e Camboriú, que atingiram a meta de 150 filiados. O líder do núcleo do Novo em Criciúma, Gelson Philippi, comentou a questão durante o Programa Adelor Lessa.
“Em Santa Catarina teríamos Florianópolis, Blumenau e Joinville. O diretório nacional queria mais cidades neste processo, então eles colocaram as cidades apostas. Nós teríamos que manter 150 filiados aqui, até abril e isso não foi atingido”, explicou. “Em Criciúma nós chegamos aos 149 e ficamos fora deste processo”, completou.
Ainda não existe diretório na cidade, e sim um núcleo que toma conta do partido. “Nós fizemos uma reunião ontem e conversamos com todas as pessoas, para manter este movimento. O Novo está fazendo um bom movimento na Câmara Federal, dos nossos oito deputados, todos estão entre os 10 melhores políticos. É um partido que tem um governador alinhando as contas em Minas Gerais”, disse.
Para Gelson Philippi, cidades como Chapecó, Lages e Criciúma seriam interessantes para o Novo, principalmente devido ao ponto de vista logístico. “O Novo em Santa Catarina não vai apoiar ninguém. Ninguém é alinhado com as nossas propostas. Do ponto de vista dos filiados, eles são totalmente livres, mas precisam apoiar na pessoa física, sem levar a instituição junto”, afirmou.
A filiação no partido é diferente do que em outras siglas, são feitas algumas exigências e isso dificulta a chegada de mais membros. “O Novo ele tem por princípio de que os partidos políticos deveriam ser financiados por aquelas pessoas que acreditam nos valores. Quem é do Novo adere a estes princípios de valores”, completou.