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“O eleitor quer equilíbrio", diz Colombo sobre o processo político do Brasil

Para Raimundo Colombo, eleitores buscam candidatos independentes de seus grupos e partidos

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 24/12/2020 - 10:56 Atualizado em 24/12/2020 - 10:56
Foto: Divulgação
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A política nacional e mundial vem mudando consideravelmente nos últimos anos. Desde o atípico processo eleitoral de 2018, restam expectativas para saber como que a população iria se comportar nas próximas eleições. Os pleitos municipais de 2020 mostraram uma renovação considerável nos municípios e, de acordo com o ex-governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, o equilíbrio deverá pautar as próximas disputas.

“Uma coisa que pra mim fica muito claro é que o eleitor quer equilíbrio. Ele ainda tem o direito e não abre mão de escolher as suas pessoas, mas quer o equilíbrio. Quando as pessoas falam em centro é uma questão de equilíbrio, de razoabilidade. Isso é uma coisa boa, e está acontecendo em todo o mundo”, ressaltou Colombo.

O ex-governador destaca o sentimento de mudança que vem permeando a população brasileira ao longo das últimas eleições. Uma das grandes diferenças, para ele, é que o eleitor não está mais tão apegado em siglas ou partidos, mas em pessoas que defendem causas e pautas de seu interesse. 

A participação e o interesse dos eleitores pela política em si, por como ela funciona e os seus impactos na vida pública, é algo que também é destacado pelo ex-governador. Segundo Colombo, o eleitor quer que as pessoas conversem com ele, sem discursos eruditos tradicionais nos palanques.

“Não voto mais na sigla, mas sim com quem me identifico. Se sou professor e tem um professor concorrendo e fazendo um bom trabalho, propondo melhorias para a qualidade, eu tenho simpatia por ele. Se sou economista e o candidato defende, ou se sou médico e a pessoa defende a saúde, são esses tipos de votos de identidade em busca de qualidade, sem importar a sigla partidária”, disse.

Para Colombo, tudo indica que as disputas políticas de 2022 terão muito daquilo que se viu neste ano de 2020. “Será mais parecido com 2020, mas ainda em um processo de evolução. Querer um político que não seja amarrado a grupos, mas independente, livre e corajoso. Essa voz crítica é muito forte, vai exigir do governo que, se não possa resolver, que explica onde está trancando e quem está impedindo”, ressaltou.

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