A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) tem 16 ex-presidentes. Três deles participaram, há pouco, de uma troca de ideias com o jornalista Adelor Lessa no Ponto Final Especial da Rádio Som Maior nos 75 anos da entidade, comemorados nesta terça-feira, 18.
"A Acic teve um reconhecimento além do empresarial, se envolvendo no social, que foi muito importante", afirmou o ex-presidente Cesar Smielevski. Ele lembrou a fundação recente do Observatório Social como um dos pontos importantes para a inserção social da Acic.
O ex-presidente Carlos Alberto Barata lembrou o período em que seu saudoso pai, Wilson Barata, foi presidente. "Às vezes nos esquecemos de lembrar do passado, anos 50, 60, 70, eu procurei resgatar isso. A história do carvão criciumense, que sempre foi um patinho feio mas fez a nossa pujança, até a implantação do telefone em Criciúma foi pela Acic", lembrou.
"Aqui é a casa do empresário, do empreendedor, aqui é a biblioteca do empresário", afirmou o ex-presidente Olvacir Fontana. "Quando assumi, concluímos o primeiro bloco e complementamos e pagamos, e provocamos os empresários a dobrar a estrutura. Conseguimos 20% dos custos com o Estado e lançamos o projeto. Na minha gestão inauguramos o auditório e o Cesar concluiu a outra parte", destacou, resgatando a inauguração do Auditório Jayme Zanatta, que foi em sua gestão.
"A parte física, qualquer um pode fazer, o importante é que aqui falam do passado e do futuro. A associação tem um papel importante em influenciar toda a região para o desenvolvimento e crescimento, ela tem norteado as reivindicações e tem auxiliado os empresários. Vamos pensar o futuro, vamos lançar um olhar para o dia de amanhã, e a Acic tem essa capacidade de influenciar toda a região para criar novos modelos", enfatizou Fontana. "no passado o importante era trazer um telefone, hoje tem que trazer renda, um polo de conhecimento", concluiu.