O frio foi forte. Mas não tanto

A expectativa era de frio forte no fim de semana. As previsões apontavam até para a possível quebra do recorde negativo de 2018 em Criciúma. Fez frio, mas não tanto assim. “Na estação da SATC a menor, na madrugada de domingo, foi de 4,5 graus”, confirma o climatologista Márcio Sônego. Ainda acima da menor do ano, 1,8 graus, registro de 17 de junho.
Mas não quer dizer que Criciúma esteja livre de frio mais rigoroso. “Esta segunda mesmo pode registrar perto de 2 graus”, antecipa. Na região, houve mínimo do ano em Urussanga, onde na mesma madrugada os termômetros registraram 2,1 graus.

Nos altos da Serra, Urupema registrou -5,4 graus também nas primeiras horas de ontem. Não alcançou os -6,6 graus negativos de 24 de maio, a mais baixa do ano em Santa Catarina. Mas chegou perto. “Tivemos episódios de frio forte e a próxima onda deve ser perto do dia 10 de setembro”, prevê Sônego. “Esse frio de agora é um tanto fora de época, já que o período do nosso frio intenso é de 20 de maio a 10 de agosto”.

Outras mínimas na região foram de 4,6 graus em Jacinto Machado e 5,7 graus em Içara.

Nada de geada

Por ano, a média histórica na região é de quatro geadas. Curiosamente, nenhuma foi registrada até agora em 2018 em Criciúma. “Houve no Belvedere, que é um lugar alto de Urussanga, e em Azambuja também. Mas na estação da Epagri passou em branco. E Criciúma está longe de ter geada”, confirma.  Com a virada do mês, a chance de geada diminui mais. “Mas houve um ano, 2014, com uma geada em setembro”, pondera.