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"O governo é vítima de uma injustiça", afirma Moisés

Para ele tudo não passa de uma manobra do grupo que perdeu as eleições em 2018

Por Gregório Silveira 12/09/2020 - 09:40 Atualizado em 12/09/2020 - 09:43
Foto: Divulgação
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O governador Carlos Moisés, em entrevista à Associação das Emissoras de Rádio e Televisão de Santa Catarina (Acaert), quebrou o silêncio e falou sobre os processos de impeachment contra ele, a vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário de Administração Jorge Eduardo Tasca.

Para Moisés o que vem acontecendo é um grande erro. "A gente percebe que o governo é vítima de uma injustiça. Não tirar apenas o governador, mas também a vice, para assim poder assumir o governo. Isso partiu de um grupo que perdeu a eleição em 2018 e agora quer um terceiro turno de forma desleal", afirma o governador.

Durante a conversa Carlos Moisés também falou sobre a compra dos 200 respiradores, com pagamento antecipado no valor de R$ 33 milhões, o que gerou outro pedido de impeachment na Assembleia.
"O erro houve já que os equipamentos não chegaram. Porém, assim que foi constatado eu mesmo acionei a polícia e depois a Procuradoria Geral do Estado. Dos R$ 33 milhões, R$ 14 milhões estão em uma conta judicial e estamos pleiteando que repassem para estado. Estão usando isso de forma errada para impedir que governador e vice continuem governando."

O governador Carlos Moisés entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que busca esclarecer o rito do processo de impeachment no âmbito estadual. A medida da defesa alega haver equivocos nas etapas a serem seguidas pela Assembleia Legislativa. O processo está sobre a relatoria da Ministra Rosa Weber. Caso a magistrada não conceda cautelar, suspendendo os pedidos de impeachment, Carlos Moisés poderá ser afastado. Mas o governador se diz otimista para conseguir pelos menos 14 votos na Alesc e superar o primeiro pedido, que está relacionado ao aumento dos salários do procuradores do estado.
"Esperamos o bom sendo da maioria dos parlamentares catarinenses que já não se sentem a vontade para votar impeachment", encerrou Moisés.

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