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O ir e vir de quem não tem acessibilidade

Cadeirante percorre ruas de Criciúma e relata as dificuldades encontradas no dia a dia

Por Amanda Farias Criciúma - SC, 16/08/2019 - 16:52 Atualizado em 16/08/2019 - 17:11
Fotos e vídeo: Amanda Farias / 4oito
Fotos e vídeo: Amanda Farias / 4oito

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A reportagem do Portal 4oito acompanhou hoje como é a rotina de quem precisa se locomover pelas ruas de Criciúma em uma cadeira de rodas. Dentre as tantas dificuldades estão as péssimas condições das calçadas, que se encontram esburacadas na maioria das vezes; a falta de rampas de acesso;  postes e placas que são colocadas no meio da calçada fazendo com que o espaço fique totalmente restrito; além da falta de vagas de estacionamento e faixa de pedestre em diversos pontos em Criciúma.

Por iniciativa do Ministério Público, os deficientes visuais e cadeirantes estão percorrendo diversas ruas da cidade a fim de mostrar, na prática, as principais dificuldades que são encontradas ao se locomover. A ação iniciou na quinta-feira, 15, e seguiu ao longo desta sexta-feira, 16. Os que fazem parte do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (Codec) são os que estão andando por diversos pontos com o objetivo de levantar os problemas ao transitar por Criciúma. 

Hoje foi dia de acompanhar o dia a dia do cadeirante Juliano Domingues, que mora na Rua Henrique Lage, próximo ao Supermercado Giassi. Neste ponto, por exemplo, não há faixa de pedestre e em frente a casa de Juliano não há vaga de estacionamento para deficientes. Portanto ocorre de nunca haver vaga para estacionar. 

“É muito triste, eu tenho mobilidade reduzida, mas quem é cadeirante e se locomove nessa cidade, é de chorar. O Juliano é um paratleta, vai para a Unesc, faz competição, vai para os treinamentos, faz fisioterapia, e passa por tanta dificuldade no dia a dia”, conta Rindalta de Oliveira, presidente do Codec, que foi quem acompanhou o cadeirante na manhã de hoje, ajudando-o a se locomover. 

Segundo Rindalta, um dos principais problemas é a falta de acesso nas calçadas. “Tem uma rampa para descer e depois não tem outra para subir, então o cadeirante desceu e fica andando na rua, procurando um outro lugar para poder subir”, explica. 

Ouça o podcast:

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