Faz alguns dias que um outdoor chamou a atenção nas ruas de Criciúma, levantando discussão sobre o tratamento de Covid-19. Na peça, os manifestantes - que não são nominados - pedem o tratamento precoce do Ministério da Saúde para o combate ao novo coronavírus. "A população de Criciúma exige o protocolo", dizia a publicação.
O vereador Júlio Colombo (PL) tratou do caso na sessão desta segunda-feira, 3, na Câmara de Criciúma. "Se a questão era política, como disse o secretário de Saúde, quem levou para esse lado foi a Secretaria de Saúde", disse, referindo-se ao secretário Acélio Casagrande. "É uma das poucas alternativas que temos hoje, não há cura, a vacina está longe de chegar, não é admissível negar à população um tratamento precoce que um médico indicará. Não vai ser o vereador, o secretário nem o prefeito, será um médico, e se existe uma possibilidade, isso não é questão política, a questão política foi pelo município nesse caso", emendou.
Em entrevista à Rádio Som Maior na manhã desta segunda, o secretário Acélio Casagrande - sem mencionar diretamente o outdoor - referiu a situação, lembrando que a prefeitura está oferecendo, na rede municipal, medicamentos que são parte do protocolo sugerido para Covid-19. "Remédios como hidroxicloroquina, cloroquina e azitromicina que estão ao dispor dos médicos para receituários", referiu.
"Queria deixar minha preocupação com a fala do secretário, que quem pediu agiu politicamente. Negativo. Quem negou politicamente é quem não aderiu a esse protocolo com prescrição médica", finalizou Colombo.