Anderlei José Antonelli (na época no PMDB), médico ortopedista, foi prefeito de Criciúma de 2005 a 2009. Assumiu o Paço municipal após Décio Góes (PT) ter sido cassado por abuso do poder político, econômico e de autoridade no pleito municipal de outubro de 2004. Vice-prefeito da gestão Eduardo Moreira (PMDB, 1993 a 96, na época Antonelli era do PSDB) e suplente de deputado estadual entre 1995 e 98, o ex-prefeito foi o terceiro entrevistado da série que o programa Agora está levando ao ar na Rádio Som Maior.
Três anos e sete meses
Antonelli falou sobre os pouco mais de três anos no comando da cidade de Criciúma. "Na verdade foram três anos e sete meses. Então teve bastante tempo para várias ações. Na saúde principalmente com a UTI neonatal. Também melhoramos muito a mobilidade urbana da cidade. Lembro que quando entrei era quase impossível transitar. Fizemos a mão dupla na Almirante Barrosos, o binário, revitalizamos e implantamos mão dupla na Marcos Rovaris. A questão viária de Criciúma sempre foi um desafio e demos conta", comentou Antonelli.
Para o ex-prefeito de Criciúma, independente de quem vai assumir a cidade, tem que pensar de forma regionalizada. "Criciúma é referência na Amrec. Por esse motivo tudo que for feito aqui, tem que ser compartilhado como os demais prefeitos da região que precisa (região) crescer como uma unidade. Além disso quem assumir Criciúma tem que, acima de tudo, amar e respirar essa cidade", frisou.
Sobre finanças Antonelli falou com satistação. "Quando saímos deixamos no caixa da prefeitura cerca de R$15 milhões. Tem que ser assim, sempre pensar em deixar pronto para o próximo prefeito", salientou.
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