A Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), passou a contar com novo presidente desde a semana passada. Trata-se do prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini (MDB), que assumiu o lugar do prefeito de Caçador, Saulo Sperotto (PSDB).
Em entrevista ao Programa Agora, da Rádio Som Maior, ele disse que a Fecam atua para que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), deixe a Casa d’Agronômica e percorra o estado e cita por mais de uma vez o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB). “A posição do Clésio Salvaro, do Saulo Sperotto, fez com que o governador acordasse e que visse que o povo não morde. O povo quer a presença do seu governador, do seu líder. E ele tem saído. Na minha posse, o governador pediu para que todos os municípios mostrassem o caminho. Porque você administrar a 500, 600, 700 quilômetros de distância, uma realidade que você não conhece, é muito difícil. Esse governo tem boa vontade, mas não tem estrutura governamental e nem conhece o estado de Santa Catarina e nem a realidade de suas regiões”, comentou.
Para Severgnini ninguém melhor que as pessoas da região para mostrar o caminho ao governador. “Talvez conhece um pouco mais ao Sul porque morava em Tubarão. Mas nunca veio ao Planalto Norte. Agora esta indo no Oeste, na Região Serrana. Fica difícil administrar da Casa da Agronômica o estado e determinar que no Alto Vale é assim, no Planalto Norte é assim. Mas como se ele não tem estas informações? Então nós estamos tramalhando muito a nível de região. É fundamental o trabalho da Fecam, a união dos prefeitos em todas as regiões”, concluiu.