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Eleições 2022

O que dizem os candidatos ao Senado sobre o SUS

Reajuste do Sistema e criação de novos hospitais foram projetos citados no debate da Som Maior 

Por Roberta Martins Criciúma, SC, 22/08/2022 - 14:00 Atualizado em 16/09/2022 - 17:43
Foto: Geórgia Gava/ 4oito
Foto: Geórgia Gava/ 4oito

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O Sistema Único de Saúde (SUS) foi o assunto que abriu o primeiro debate com os candidatos ao Senado por Santa Catarina, realizado nesta segunda-feira (22), pela Som Maior. Após o sorteio, o jornalista e mediador do encontro, Adelor Lessa, fez a mesma pergunta aos sete candidatos presentes. 

[o texto continua após o vídeo] 

Assista ao momento em que os candidatos respondem o jornalista Adelor Lessa:

 

Adelor Lessa aos candidatos: "Criciúma e região não têm hospital público regional. O grande hospital que cumpre esse papel de atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é o São José, uma entidade filantrópica e religiosa. Hoje, 90% dos atendimentos são pelo SUS. Mas, há um desequilíbrio financeiro nas contas entre serviços feitos e preços pagos pelo SUS, que não paga o custo. Isso não é problema exclusivo do Hospital São José, é geral no país. Muitos hospitais estão se descredenciando do SUS. Isso se resolve em Brasília. Como vocês pretendem tratar a política do SUS em relação aos hospitais filantrópicos? Quais propostas pretendem tratar lá em Brasília?”.

Afrânio Broppé (Psol): "O Sistema de Saúde Único (SUS) no Brasil é referência internacional e nós precisamos cada vez mais fortalecer.  Uma das primeiras medidas e compromissos que quero estabelecer e que, quero deixar claro que é um compromisso do meu partido, como senador de Santa Catarina.  Trabalharei periodicamente para a revogação da famigerada medida que congelou o teto de gasto, sem mudar a regra, para que possa haver investimentos substantivos e ampliar o serviço de saúde.  A exemplo do hospital que a Amrec  a tanto tempo reivindica, não haverá condições, porque aqueles que voltaram lá em Brasília, nos deputados federais e senadores, o teto de gastos está ajoelhado a política do Paulo Guedes e Bolsonaro. Nós temos que dizer que essa política não pode prevalecer, nós temos que ter um estado forte com investimentos substantivos e a região Sul de SC ela vem cada vez mais precisando ela aumenta a demanda, no entanto aos serviços são diminuídos".  

Dário Berger (PSB): "A saúde é tudo na vida das pessoas, é um bem de expectativa infinita para as pessoas. Elas querem vivem mais e viver melhor, e nós homens públicos, não podemos poupar recursos e investimentos para que as pessoas possam ser atendidas em tempo real. Porque com saúde não se brinca, se você não atender não em tempo real e exato e se for atender depois talvez seja tarde e não conseguimos salvar mais aquela pessoa.  De maneira, essa é a maior e expressiva política pública do brasil e nos verificamos o valor dela agora na pandemia, que levou quase 700 mil pessoas. Nós valorizamos a saúde e inclusive fizemos um projeto de valor dos profissionais, dos enfermeiros dos técnicos de enfermagem e elevando o piso salarial e evidentemente que precisamos avançar ainda mais. Trabalhamos muito e reconhecemos que precisamos avançar mais efetivamente. Essa é uma política que sempre está nas minhas preferências e prioridades e é sempre o meu principal destino".

Celso Maldaner (MDB): "Nós temos o Hospital Santa Catarina que vem fazendo um grande trabalho, mas, infelizmente, o Governo Federal há 20 anos não reajusta o salário do SUS, mas será uma luta muito grande. Como senador da república, temos que rever o valor do SUS, porque não cobre os prejuízos. Hoje, o Hospital Regional de Chapecó tem praticamente 50 milhões de dívidas, quase o mesmo valor do São José".

Luiz Barbosa (Novo): "O SUS é o serviço público mais caro do mundo. Nós vemos que as vezes um leito de uti que custa 40 mil, numa instituição privada custa R$ 3 mil. Então, nós poderíamos incentivar o acesso a iniciativa privada com vales de forma que a pessoa pegasse de forma ociosa da população e os médicos atendessem com a qualidade muito melhor.  Atualização da tabela do SUS. A desregulamentação dos planos de saúde para que haja uma assessoria ao serviço de saúde da população".  

Jorge Seif (PL): "Já rodei mais de 17 mil quilômetros de Santa Catarina e percebi que a maior preocupação do catarinense é a saúde.  Eu creio que a resposta para isso seja um novo Pacto Federativo. O estado de SC é o quarto que mais contribui para o Fundo da união e o 22° que recebe. Ou seja, nós somos empreendedores, enviamos esse recurso pra Brasília e não temos um retorno". 

Kennedy Nunes (PTB): "A questão do SUS para mim ele parte em dois princípios, a atualização da tabela dele, que há 20 anos não é atualizada, e com relação aos hospitais filantrópicos. Há uma discussão em Brasília, que eles são um hospital de iniciativa privada, e quando se fala em iniciativa privada, mesmo que seja uma instituição sem fins lucrativos, Brasília se assusta um pouco. Então nós precisamos mudar esse conceito. Nós temos 104 mil pessoas na fila de espera para cirurgias. A dor tem pressa, e só sabe quem é uma dor quem está passando por ela. Eu entendo que nós precisamos dar condições para que o dinheiro chegue. O último governador que fez hospital, foi o Esperidião Amin de lá pra cá nenhum outro governador fez. A Amrec, Amesc e a Amurel precisam de hospitais regionais. E isso vai ter a minha luta no Senado Federal".  

Hilda Deola (PDT): "Gostaria de falar sobre a realidade sobre o Hospital Marieta Konder Bornhausen, que atende toda a Amfri e logicamente não dá conta de todas as demandas. O Hospital Menino Jesus, que atende as crianças, é outro que não dá conta. Na minha visão, nós precisamos de mais hospitais. E antes de hospitais, a gente tem que ver que as vezes a pessoa nem consegue chegar ao hospital porque morre no caminho. As cirurgias eletivas são uma vergonha, mesmo com a pandemia nós temos pessoas esperando dois anos. No tratamento de câncer, tem gente que não consegue fazer um ultrassom ou qualquer outro exame, pois tem que esperar 60 dias e essa lei não é cumprida. Uma lei federal e tem gente esperando 4 meses para iniciar o tratamento de câncer. Então a saúde em si precisa melhorar, no senado podemos reformular isso tudo e ter uma saúde de qualidade".  

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