GREVE- A greve dos caminhoneiros contra o aumento do preço dos combustíveis chega nesta quinta-feira (24) ao seu quarto dia e impacta todo o Brasil. Ontem, aconteceu uma reunião entre a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e o governo federal na Casa Civil, que terminou sem acordo. Uma nova reunião foi marcada para a tarde de hoje.
POSTOS DE GASOLINA- O aumento abusivo dos combustíveis foi a gota d'água para que a greve dos caminhoneiros começasse. Ironicamente, os postos de combustíveis foram um dos primeiros a sentir os impactos da greve. Em Criciúma e região, já na quarta-feira de manhã não havia mais estoque. Filas enormes foram geradas por conta disso, já que os cidadãos procuravam os postos para garantir que não ficarão a pé.
SUPERMERCADOS- Os supermercados sentem os impactos da greve dos caminhoneiros. Segundo a Associação Catarinense de Supermercados (Acats), os problemas começaram a ser percebidos nesta quarta-feira. Ontem, em entrevista ao programa Ponto Final, Nazarena Alves, vice-presidente regional da associação falou que os principais produtos que já faltam são perecíveis como frutas, legumes, laticínios e carnes. Além disso, ele levantou uma questão série: se a paralisação for mantida estabelecimentos menores e com estoque pequeno podem ter suas prateleiras vazias até o fim de semana.
FACULDADES- A Esucri e a Unesc de Criciúma confirmaram a suspensão das aulas nesta quarta e quinta-feira. Na Satc, a suspensão, inicialmente aconteceu só para a noite desta quarta-feira. A suspensão é devido à falta de combustível em postos da região e, consequentemente, dificuldade dos alunos de chegarem às instituições.