Um mês depois de receber do Governo do Estado a promessa de retomada das obras na SC-108, entre Criciúma, Cocal do Sul e Urussanga, o prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB), relata que ainda não há previsão de reinício efetivo. Segundo ele, o município continua enfrentando dificuldades na mobilidade urbana por causa da falta de definições. São cerca de 22 mil carros que passam pelo centro diariamente.
"Eu sempre digo que esse é o maior problema da cidade, apesar de a gente fazer asfalto ao longo das proximidades da rodovia, para a mobilidade no município” frisou. “O governador tem que entender que o anel de contorno viário não é uma obra só de Cocal, é uma obra de toda a região sul, que liga serra a mar. Essa obra não pode parar”, completou o prefeito.
SC-108 e seu impacto regional
Além de prejudicar a circulação pela cidade e a qualidade das estradas pelo tráfego de veículos pesados no centro, a obra impacta toda a região Sul. Fernando salientou que a obra do anel viário não é apenas um desejo de seu município. Ele pediu o apoio dos deputados e prefeitos da Região Carbonífera e líderes das associações comerciais e industriais.
"É importante que as autoridades do Sul compreendam que não é um desejo só de Cocal. É uma obra regional. A gente precisa de apoio, para que a gente possa alavancar essa obra e que ela inicie o mais rápido possível", destacou o prefeito.