A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (2) a Operação Curto Circuito, que investiga crimes ligados ao sistema comercial da Celesc. Durante o inquérito foram coletadas provas, autoria e circunstâncias de crime de peculato eletrônico, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Três já foram presos e existem 20 mandados de busca e apreensão.
Conforme o que foi apurado, um funcionário, que era responsável pelo controle de pagamentos de convênios fazia uma alteração manualmente, elevando os valores das cobranças. As alterações corrigidas resultaram em R$ 17 milhões, fruto de 136 alterações feitas. A Polícia bloqueou ativos financeiros de pessoas investigadas.
Durante a Operação, 23 carros foram apreendidos, além de apreensões em 24 imóveis, de cinco empresas envolvidas. As prisões foram feitas em Itapema, Bombinhas, Itajaí e Curitiba (PR).
A Celesc estaria firmando contratos que envolviam a cobrança e a arrecadação diretamente na fatura de energia elétrica dos consumidores, sobre serviços que eram feitos por empresas parceiras. Dessa forma, foi constatado crimes de peculato eletrônico e associação criminosa.
A Polícia Civil procurou identificar o caminho percorrido pelo dinheiro cobrado de forma irregular, para enquadrar os envolvidos em crime de lavagem de dinheiro. Outro objetivo é garantir o ressarcimento dos prejudicados pelo esquema.