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"Operação Salva Moisés" entenda quais as expectativas para a votação do impeachment

Amanhã acontece a votação do impeachment do Governador Carlos Moisés em relação aos R$33 milhões

Por Beatriz Coan Florianópolis, SC, 25/03/2021 - 11:04 Atualizado em 25/03/2021 - 11:05
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Nesta sexta-feira (26) acontece a votação do tribunal misto sobre o impeachment do governador Carlos Moisés. No ano de 2020 dois processos deste cunho foram abertos. Um deles, a respeito do aumento salarial dos procuradores do Estado, já foi descartado e o governador poupado. Desta vez, o foco do processo são os R$33 milhões desviados na compra de respiradores.

Desde a abertura do processo, negociações políticas têm sido feitas. De acordo com o deputado estadual, Ivan Naatz (PL), que é oposição declarada ao governo, movimentos foram feitos buscando o arquivamento do processo. Movimentos como distribuição de secretarias para alguns partidos, cargos e a mudança da Casa Civil foram citados por Naatz. 

Segundo Ivan, existe um acordo para o arquivamento do processo e que é chamado dentro da Alesc de "Operação Salva Moisés". Ele mencionou em entrevista ao programa Adelor Lessa de que não existem dúvidas de que os deputados do tribunal fazem parte desse acordo, mas a incerteza fica por parte dos desembargadores que compõem o tribunal. "Eu entendo que isso aí não foi o que os eleitores escolheram ao ir na urna e votar 17, que buscavam uma nova política contra acordos, contra conchavos, negociatas", disse o deputado. 

Já o líder do governo na Assembleia, deputado estadual José Milton Scheffer (PP), que faz parte do tribunal, diz que não tem o convencimento de que todos os deputados irão votar pelo arquivamento do processo. "Eu acho que tem algum componente político no voto dos cinco deputados que representam os 40 deputados da Alesc, mas tem todo um voto muito técnico que vem do tribunal que vai analisar e obviamente que não dá para prever direito", disse Scheffer.

O tribunal é composto por cinco deputados estaduais, cinco desembargadores e o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A sessão começará a partir das 9 horas, e os dez membros do tribunal vão discutir e votar o parecer da relatora, a desembargadora Rosane Wolff. No parecer, a magistrada recomendará o acatamento ou o arquivamento da denúncia contra o governador.

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