A 29ª edição da Arrancada de Caminhões, no Balneário Arroio do Silva, chamou atenção devido a um acidente grave na tarde de sábado (16), quando o piloto Plínio Junior perdeu o controle de seu caminhão e capotou algumas vezes. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, o organizador do evento, José Felisberto Pereira, esclareceu questões sobre o assunto.
“Quando o piloto vai para a pista, ele assina um contrato. A gente sabe que tem os riscos, é um esporte que oferece riscos assim como os esportes radicais. Tinham uma estrutura bem montada, como a UTI móvel, Corpo de Bombeiros, tudo para atender a possibilidade do acontecimento e ele veio”, comentou. Aconteceu ainda outro acidente, onde um caminhão rodou e bateu no guard rail.
Segundo ele, antes de eventos desse tipo existem reuniões específicas e todas as normas de segurança são respeitadas. “A gente sabe que não existe evento sem risco, sempre tem o seu risco. Quando se faz eventos de esporte a motor, o risco aumenta”, disse o organizador. Segundo ele, as atividades foram retomadas somente quando as ambulâncias voltaram.
O que causou o acidente?
“Com certeza ele perdeu o controle do caminhão e não tirou o pé, como é orientado em todos os briefings. É orientado que se tire o pé para evitar o pior. Ali se percebe que ele não tirou o pé e acabou batendo o caminhão. É um caminhão de rua, um caminhão de estrada, nem todos os caminhões que correm ali são profissionais. Tem uma categoria com protótipos, de maior potência”, afirmou Pereira.
Confira a entrevista na íntegra: