Presente de casamento do imperador Dom Pedro II à sua filha Princesa Isabel, Orleans completa amanhã 106 anos de emancipação. Para comemorar, a Rádio Som Maior esteve ao vivo com o Programa Adelor Lessa e o Projeto Cidades do Sul. O prefeito Jorge Koch, o delegado Ulisses Gabriel e outras autoridades passaram pelo programa.
Orleans: da Princesa Isabel aos 106 anos de emancipação
Projeto Cidades do Sul destaca a cultura e a história do município que está em festa
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Detalhes da transmissão:
A transmissão minuto a minuto do Programa Adelor Lessa, direto de Orleans, com o Projeto Cidades do Sul fica por aqui. Retornaremos em breve.
Jorge Koch: "Estamos quase conseguindo 100% de esgoto tratado, faltam uns 15 ou 20 quilômetros de rede".
Jorge Koch: "Não foi só sonhar, foi sonhar para realizar", disse ele sobre a vontade de ser prefeito. "Eu creio que é possível fazer um governo sério. Queremos fazer uma cidade grande para crescer e se desenvolver. Queremos mostrar Orleans para Santa Catarina e para todo o Brasil".
O delegado Ulisses Gabriel passou pelo programa:
Goleiro campeão da Série D que vai ajudar na administração do clube, Diego Martins: "A gente encara com muito respeito a outras equipes, sabemos que tem equipes investindo muito mais do que a gente. Tem o Itajaí investindo forte. Vamos correr por fora, quem sabe estreando fora de casa com uma vitória".
Presidente da Associação Atlética Orleans, Roberval Pedroso: "Há 3 anos tínhamos o sonho de colocar um time profissional e agora estamos aí. Temos um projeto grande para conseguir uma vaga na Série B e quem sabe chegar na primeira divisão. No ano passado subiu o Próspera e não conseguimos ir muito longe, neste ano a gente deu um foco diferente e tem o objetivo de subir no Campeonato Catarinense. Estamos buscando uma estrutura física, para quando subir não cair novamente".
Mateus May, da Coorsel: "Trabalhamos somente com a distribuição de energia. A gente oferece aos nossos associados vários benefícios", comentou. "A tarifa quem determina é a ANEEL, é possível que no ano que vem venha aumenta, a gente não tem muito o que fazer, apenas passamos adiante".
Valdirene Dalazem: "Ele mostra o modo de vida dos trabalhadores e colonizadores aqui da região. Ele funciona por meio de rodas d'água e todos os outros equipamentos funcionando sem energia elétrica", disse. "A gente tem toda a documentação da Colônia Grão Pará, eu não conheço nenhum outro lugar que tenha algo deste tipo".
Diretora do Museu Ao Ar Livre Princesa Isabel, Valdirene Dalazem: "Esse museu surgiu na década de 1970, sendo que o Padre João foi o maior incentivador. Ele foi inaugurado no dia 30 de agosto de 1980. Nós recebemos muitas visitas de escolas, ele é bem procurado, já que mostra sobre a colonização. Temos ainda visitantes de outros estados e de outros países".
Engenheiro agrônomo da Epagri de Orleans, Robson Costa: "Hoje nós temos o maior rebanho de bovinos. Os equipamentos e a tecnologia que eles tem, nenhum outro lugar do estado tem. Nós temos a suinocultura, tem o leite que produz mais de 60 mil litros, temos uma bacia leiteira grande, sendo uma das maiores do estado. A avicultura está em primeiro lugar na geração de renda".
Ulisses Gabriel: "A grende maioria das pessoas que vem de fora são boas, mas algumas acabam migrando e procuram a vida do crime, porque acreditam que a Polícia não vai atuar em cidades pequenas. Hoje temos uma pequena incidência de crimes".
Ulisses Gabriel: "Em via de regra, são os reincidentes que atuam novamente. É uma parceria muito forte com a Polícia Militar de Orleans, aqui cada um exerce o seu papel. É um trabalho muito intenso, para que Orleans tenha uma queda de 70% nos crimes. As pessoas acabam acreditando mais no serviço e denunciam mais. O criminoso sabe que se cometer um crime ele acabará preso".
Delegado Ulisses Gabriel: "Em uma conversa que tivemos com o Milton Hobus e com o Júlio Garcia, é para fazer um rodízio e contemplar todos aqueles que colaboraram nas eleições, assim eu assumiria em janeiro e ficaria por 3 meses". Ele será um dos deputados estaduais de Santa Catarina.
Luiz Carminatti: "A cidade foi colonizada por italianos, alemães e os chamados nacionais, que eram os portugueses. No começo Orleans era tomada por pessoas que vinham de Imbituba, Tubarão e Florianópolis", citou.
Luiz Carminatti: "Essa bela história começou em 1864. O carvão era uma matéria-prima importantíssima, então eles conheciam. Construíram uma estrada de ferro com 110 quilômetros em 3 anos e oito meses, de Lauro Müller até Imbituba. Era um terreno completamente acidentado, cheio de túneis e bueiros", disse. "Numa dessas viagens o Conde estava vistoriando as obras, parou perto do Rio Tubarão e disse que por ali nasceria uma cidade chamada Orleans, foi essa história do nome".
Contador, escritor e membro da Academia Orleanense de Letras, Luiz Carminatti: "Dom Pedro II e a sua filha Princesa Isabel, teve a doação de uma área de terras que hoje abriga nove municípios. A região foi denominada Grão Pará, começando lá em Capivari até Lauro Müller, só não entrou Braço do Norte, até hoje não sabemos porquê".
Prefeito Jorge Koch: "O turista pode conhecer a beleza de Orleans, pode conhecer o museu, o paredão e as nossas praças de jardins", comentou. "Queremos colocar em foco todos os atores da cidade".
Anny Bagio: "Convidamos toda a região para prestigiar o nosso evento, teremos muita comida e cerveja até às 18h de domingo".
Anny Bagio: "Teremos o terceiro Festival da Cerveja e Gastronômico. A festa começa amanhã já e segue no sábado e no domingo. O diferencial de Orleans é tentar valorizar os artistas locais e o nosso povo".
O Programa Adelor Lessa segue com o Projeto Cidades do Sul direto do Vila Café, em Orleans.
Diretora de Cultura e responsável pela festa do município, Anny Bagio: "Não somos uma escola, somos uma instituição que busca fortalecer os vínculos familiares. Nós temos em média no coral umas 60 crianças, que atendemos todos os dias".
Administrador da PLAZAPEL, Diego Laurentino: "Orleans é privilegiada por ter nela grandes empresários. Toda a região é muito forte no ramo do plástico. A gente tem certeza que vai conseguir superar".
Mario Coan: "A Librelato poderia ter continuado aqui, gerando 2 mil empregos. Mas, isso a gente tinha que ter pensado há 20 anos e não agora. A empresa vai procurar a melhor estratégia para ela, agora estamos buscando compensar através de outras atividades".
Mario Coan: "Hoje não chega a compra direta em 20% da matéria-prima original. Se fosse explorado, teria um retorno financeiro enorme. Temos em torno de 2 mil funcionários ligados ao plástico. Se a indústria plástica correr risco, Orleans corre risco".
Mario Coan: "Nós temos dois tipos de negócios no plástico da região, que são os reciclados e o de origem virgem. 91% do pláticos está nas roupas que a gente utiliza, até os automóveis e muitas outras questões. Nós somos criminalizados pela falta de sustentabilidade no descarte do lixo".
Mario Coan: "Nós brigamos por uma rodovia desde que eu era criança, a SC-108, quando ela se materializou não trouxe modernidade nenhuma e ainda é proibido circular caminhão. O poder público é muito burro e não cria as condições econômicas para que a gente possa se desenvolver", comentou.
Vice-prefeito e proprietário da COPOZAN Descartáveis Plásticos, Mario Coan: "Eu acho que problemas criados ao longo dos anos demoram para ser solucionados. Eu não estou tão otimista em alavancar as atividades econômicas, já que o país está quebrado. Nós não estamos preparando as pessoas para ocupar cargos durante a indústria 4.0".
Proprietário da Forfest Indústria de Descartáveis, Joel Niero: "Foi a necessidade de abrir um negócio próprio, eu tava resolvendo o negócio de tanta gente e queria arrumar alguns para mim. Hoje eu acredito que passam de 30 empresas no ramos dos descartáveis".
Gim Librelato: "Hoje com 60 dias estamos entregando o produto. Geralmente o segundo semestre é o melhor em todos os setores. Vamos acreditar no país e ter um pensamento positivo, vamos fazer a nossa parte".
Sócio da Librelato, Gim Librelato: "O grupo hoje nós temos em torno de 1.600 funcionários. Hoje é a terceira maior empresa do país no ramo rodoviário, produzimos 41 ou 42 equipamentos por dia. É caçamba, é bitrem, é baú, é tudo o que tem de implementos rodoviários", disse.
O prefeito de Orleans, Jorge Koch:
Koch: "Orleans tem 23 mil habitantes. É uma das únicas cidades do Brasil com este tamanho que tem uma universidade própria".
Prefeito Jorge Koch: "Fumamos o cachimbo branco e o cachimbo da paz nesta semana de comemoração", disse ele se referindo a situação com os padres do Instituto Murialdo.