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Os caminhões continuam se perdendo no centro de Criciúma. Ainda nesta quinta-feira, 5, foram registrados dois casos envolvendo uma carreta e um bitrem que, por engano, acessaram a região central da cidade, causando transtornos no trânsito e, também, um estrago a longo prazo nas ruas - que não comportam tamanho peso.
De acordo com o gerente de operações da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma, Paulo Borges, já faz dois anos que sua equipe vem lidando diariamente com problemas como os registrados nesta quinta. Todos os dias os agentes realizam vistorias na região norte e sul da cidade, para cobrir o trânsito de veículos pesados, mas mesmo assim acabam tendo problemas com caminhões no centro.
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“Além do ocorrido na rua Lauro Müller, por volta das 12h10 um bitrem acessou a Leo Lombardi, depois se perdeu, entrou na Francisco Perucci e, como chegou em fim de rua, tentou manobrar. Nisso, acabou atolando a carga traseira. Tentou manobrar o cavalo e também acabou atolando. Foi necessário uma retroescavadeira para ajudar ele a sair do local”, comentou o gerente, em entrevista ao Ponto Final desta quinta.
Paulo ressalta que casos como estes vêm sendo registrados seguidamente na cidade. Quando os agentes conseguem identificar os veículos ainda na Avenida Centenário, é feita a orientação para ida até o anel viário. Mas, quando os veículos passam despercebidos, acabam interferindo o trânsito local.
Os motoristas geralmente afirmam que a culpa de terem ido parar no centro da cidade é do GPS. “O GPS me levou até aqui”, dizem. Paulo, no entanto, afirma que há bastante sinalização nos principais acessos da cidade para que veículos pesados não acessem a região central.
“Tem placa, eles sabem que tem placas que são bem observadas. Lá da Via Rápida, da Colmeia Industrial até a Leo Lombardi tem placa dizendo: proibido veículos acima de 10 toneladas. Não sei se eles vem no WhatsApp ou olhando outras coisas, porque prestam atenção em tudo, menos nas placas”, pontuou.
Os motoristas pegos nesta quinta-feira acabaram sendo autuados pelos agentes de trânsito. Segundo Paulo, uma vez que são multados, não costumam se perder mais no centro da cidade.
