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Os criciumenses campeões da Matemática em Taiwan

Medalhistas da Olimpíada da Ásia voltaram de viagem e estiveram na Som Maior

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 12/08/2019 - 22:20 Atualizado em 12/08/2019 - 22:42
Fotos: Malu do Nascimento / 4oito
Fotos: Malu do Nascimento / 4oito

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Os estudantes que ganharam as seis medalhas para Criciúma na Olimpíada Internacional de Matemática da Ásia, em Taiwan, visitaram a Rádio Som Maior nesta segunda-feira, 12. "Sempre é um prazer estar ensinando Matemática. Esses alunos são destaques e bem merecedores", comemorou a professora Marlene Jucélia Beloli, que dá aulas de Matemática na Escola Dionízio Milioli. Além dela, participaram estudantes das escolas Lili Coelho e Jorge da Cunha Carneiro.

A fase de preparação para a garantia de duas medalhas de prata e quatro de bronze na Ásia foi intensa. "Todo dia. Bastante", resumiu a professora Marlene. "Eu trabalhei a Matemática por várias semanas, para eles chegarem com certa base. O conteúdo de Matemática dessa prova é muito além do que o ano que eles estão na escola", explicou. A prova aplicada pelos taiuaneses impôs dificuldades. "Trabalha muito mais com a parte algébrica, que eles não estão acostumados em sala de aula, e o nosso professor trabalhou o Inglês também", relatou.

"É uma medalha de prata. Foi bastante difícil, algumas eu fui nas que tinha mais lógica, mesmo sem certeza. As que eu fiz, eu fui",  contou o estudante Vinícius Pizzolo Cardoso, que ganhou prata. "Eu fiquei meio em dúvida. Pensei que poderia ganhar medalha, mas fiquei meio em dúvida", disse Joice Américo dos Santos, outra aluna que levou prata, e estuda na Dionizio Milioli.

A dificuldade com o inglês

O aluno Alex Sandro Vieira Caetano Júnior lembrou as dificuldades para interpretar as provas, todas em inglês. "Bem difícil, minha prova tinha mais interpretação, muito texto em Inglês", confirmou. "Prova bem difícil. Mas geralmente os conteúdos da Matemática são complicados, não são o que a gente vê na sala de aula. Mas o que mais complicou foi o Inglês", destacou Richard Mendes Fernandes, da escola Jorge da Cunha Carneiro.

A dificuldade das provas foi citada também pela estudante Maria Luiza da Silveira Pereira, da escola Dionizio Milioli. "Bem complicada, mais na questão do Inglês, mas não que a Matemática fosse fácil", destacou. "Tinha bastante texto para traduzir. O que mais complicou foi a questão do tempo, resolver 30 questões em duas horas", confirmou o aluno Evandro Marques.

Foi uma aula de costumes também. Uma grande experiência para os jovens estudantes criciumenses. "A comida era muito apimentada, a gente só comia Mc Donalds", referiu Lucas Rodrigues da Silva, da escola Jorge da Cunha Carneiro. "A semente que estamos plantando está dando frutos", resumiu a professora Roseli Pizzolo, secretária de Educação de Criciúma, que acompanhou o grupo em Taiwan.

Confira o bate papo no Ponto a Ponto desta segunda-feira.

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