A boa notícia da quarta-feira, 18, veio de Brasília, com a confirmação da conclusão das obras da BR-285 no primeiro semestre de 2020. A rodovia está em fase de pavimentação, e contará com 90% de conclusão até dezembro. Depois, faltariam de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões no orçamento do próximo ano e, como não houve a adição desses recursos no orçamento da União do ano que vem, instalou-se um temor de que ocorresse a descontinuidade da obra.
Mas em audiência com os deputados Ricardo Guidi (PSD), Geovania de Sá (PSDB) e Daniel Freitas (PSL), o ministro substituto de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, garantiu a continuidade da obra até a conclusão. "Saímos muito satisfeitos, procuramos o ministério várias vezes sempre falando da importância da BR-285. O compromisso do governo sempre foi pela conclusão da obra no primeiro semestre do ano que vem", comentou Guidi, em entrevista à Rádio Som Maior.
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O deputado citou fatores que pesaram a favor da BR-285 na decisão do ministério de garantir verbas para o término da obra em 2020. "Dificuldades orçamentárias apontaram para os problemas com recursos. Mas agora o ministro substituto referiu que vai usar os restos a pagar para 2020. E ele disse que a obra atende os pré-requisitos para a conclusão, ela já está 90% encaminhada, com recursos garantidos. Não tem problemas ambientais nem com desapropriações. Todas as prioridades do ministério estão contempladas nessa obra, que está praticamente pronta para ser inaugurada", argumentou.
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Pedágios em destaque
Na reunião, o deputado Guidi levantou também a preocupação referente à instalação de praças de pedágio no trecho sul da BR-101, entre Paulo Lopes e Passo de Torres, em licitação a ser lançada ainda neste ano. A previsão inicial indica até quatro praças no trecho.
"Levantei essa questão, tratei como preocupação grande, os deputados também confirmaram, e o ministro falou que isso não está mais na mão dele nem do ministério. Está na ANTT. Já solicitamos audiência com um dos diretores para os próximos dias para tratar. Pedagiar é preciso, mas a gente tem que estar com as distâncias e valores similares aos do norte do Estado", completou.