O clima era de exaltação na véspera. Ao longo da quarta-feira, mensagems de "é dia de luta, juntos somos mais fortes!" eram espalhadas pelas redes sociais. O ato marcado para as 15h desta quinta-feira, 6, ajudava a dar o tom. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Criciúma e Região (Siserp) convocava os trabalhadores para um protesto diante do Paço. A pauta era clara: o reajuste oferecido pela prefeitura não atendia aos interesses da categoria.
Mas uma nova proposta encaminhada pelo prefeito Clésio Salvaro no fim da manhã abortou o ato. Os servidores partiram então para uma assembleia no início da noite. Nem uma possível greve era descartada. Mas por fim houve acordo, e a maioria acatou a oferta, que engloba a reposição da inflação do período, de 4,66%, mais R$ 150 de gratificação para os trabalhadores do pátio de máquinas da prefeitura.
Antes da assembleia e depois do protesto adiado da tarde, havia um clima de incertezas em relação à reação da categoria pela proposta. "A proposta dele era nada. Sem ganho real. Apenas INPC, e a categoria não estava aceitando isso", lembrava a presidente do Siserp, Jucélia Vargas. Mas, no fim das contas, o risco de um movimento que levasse a um impasse ou até de uma possível greve foi abortado.
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