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Os votos dos criciumenses no fundão das campanhas políticas

Orçamento da União prevê R$ 2 bilhões para o Fundo Partidário em 2020. Geovania de Sá, Daniel Freitas e Ricardo Guidi comentam

Por Denis Luciano Brasília, DF, 20/12/2019 - 18:46 Atualizado em 20/12/2019 - 18:51
Presidente Bolsonaro tem a chance de vetar o fundão de R$ 2 bilhões / Divulgação
Presidente Bolsonaro tem a chance de vetar o fundão de R$ 2 bilhões / Divulgação

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A Câmara votou, nesta semana, o destaque protocolado pela bancada do Novo e que pretendia reduzir o Fundo Partidário para 2020, de R$ 2 bilhões para R$ 1,3 bilhão. A ideia não passou. Foram 242 votos para manter o fundão como está, enquanto 167 deputados votaram pela redução. A medida parte agora para sanção pelo presidente Jair Bolsonaro, que já sinalizou com a ideia de vetar, propondo a retirada dos valores do fundo, e levantando a discussão sobre o financiamento de campanhas políticas com dinheiro público. Dos três deputados federais de Criciúma, dois votaram com a proposta de redução (Geovania de Sá-PSDB e Daniel Freitas-PSL) e um pela manutenção do valor atual (Ricardo Guidi-PSD). Chegou a ser levantada a ideia de acréscimo do fundão para R$ 3,8 bilhões, o que não prosperou nem chegou a ser votado em Brasília.

"Fomos contra (o reajuste do fundão) pois percebemos o momento que o país passa, que a população pede o enxugamento da máquina pública e mais investimentos em saúde, segurança, educação, e muitas vezes faltam recursos para essas políticas públicas", afirmou a deputada Geovania. "Por entender essa grande necessidade e o momento que o país passa, nosso voto foi contrário. Estamos tentando conversar com o presidente, vários deputados, para que ele vete essa votação que passou essa semana", apontou. "Nosso voto foi contrário por entender que nesse momento as necessidades dos serviços básicos são maiores, que deve se investir no cidadão brasileiro", completou a parlamentar.

Deputada Geovania de Sá / Divulgação

"É uma matéria simples de se posicionar e entender o momento que o Brasil vive, percebendo tantas dificuldades, tanta necessidade de investimentos em saúde, segurança, educação", observou o deputado Daniel Freitas. "Votei contra. Em todos os meus posicionamentos me posicionei contrário. Acho que esse é o caminho", emendou. Daniel vive a expectativa do veto do presidente Bolsonaro ao fundão. "Não só aguardo (o veto do presidente Bolsonaro) mas estamos orientando a bancada do nosso partido, que acompanha o presidente Bolsonaro, que o presidente é ocntrário. Ele encaminhou o projeto seguindo a Constituição mas entendo que ele vetará a matéria", relatou. 

Para Daniel Freitas, o ideal é zerar o fundão. "O ideal é zero, nenhum real de dinheiro público para campanha política. Mas essa é a fórmula de financiar campanhas na nossa leglslação. Votamos contra o aumento proposto. Se eu já era contra, fui mais contra ainda agora. O voto dessa semana foi contra o aumento do Fundo Eleitoral", referiu.

Deputado Daniel Freitas / Divulgação

Voto criciumense pela manutenção dos R$ 2 bilhões no fundão, o deputado Ricardo Guidi relatou as suas razões. "Eu votei favorável à proposta que vinha prevendo R$ 2 bilhões para o Fundo Eleitoral pois eu não tenho dúvida que o financiamento público ainda se torna menos caro para a Nação que o financiamento privado. O financiamento público é mais transparente, e no passado, com o financiamento privado, havia coisas escusas, tudo acontecendo de ruim, com doações bilionárias de empresas enquanto, ao mesmo tempo, pegavam recursos de bancos públicos. Isso não funcionou no nosso país", observou.

Deputado Ricardo Guidi / Divulgação

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