Por conta da legislação eleitoral vigente, que exige dos partidos bancada no Congresso Nacional para ter acesso ao tempo de rádio e TV em tempos de eleição, um candidato a prefeito de Criciúma ficou "fora do ar" nas inserções encerradas nesta quinta-feira, 12. Foi o caso do Professor Ederson, candidato do PSTU, partido que não tem deputados federais nem senadores.
Com isso, Ederson tem feito uso das redes sociais para expor suas ideias. Na mais recente postagem, uma contundente manifestação contra o capitalismo. "O capitalismo é um sistema de exploração. Ele utiliza das opressões para nos dividir e aumentar a exploração. Esse é um sistema em que toda a produção é voltada para enriquecer poucos e esses poucos controlam mais de 70% da economia. Trabalhamos duro, mas, continuamos na miséria por causa desse sistema que só favorece os ricos", destacou o socialista.
"Diferentemente dos outros partidos que aparecem só a cada quatro anos para enganar os trabalhadores, dizendo que a eleição vai ser a solução para o Brasil. Por isso, fazemos um chamado para você que está lendo esse panfleto a se juntar conosco nesta luta. Essa batalha não é tarefa somente do PSTU, mas do conjunto dos trabalhadores que acreditam que é possível a construção de um mundo justo e igualitário, um mundo socialista. Pois, não há saída para a classe trabalhadora e para o povo pobre dentro deste sistema. O capitalismo só nos reserva desemprego, fome e miséria, como estamos vivenciando nesta pandemia", declarou Ederson.
Na postagem anterior, também ao estilo de uma longa carta, o candidato do PSTU critica o acúmulo de fortuna pelos mais ricos e propõe um programa emergencial para Criciúma. "Enquanto os mais pobres morrem ou ficam desempregados, os 42 bilionários do país acumularam mais de R$ 180 bilhões em suas fortunas no auge da COVID-19. A crise é usada pelo governo e os grandes empresários para aumentarem ainda mais a exploração. Mais uma vez, os velhos políticos engravatados vão fazer as mesmas promessas de sempre. Irão prometer mais emprego, mais postos de saúde nos bairros, mais escolas e creches, melhor transporte público, saneamento e tudo o que o eleitor quer ouvir", bateu.
"Não podemos deixar os trabalhadores e o povo pobre à mercê da mesma política genocida. Os que governam nosso país não fazem outra coisa além de enganar a maioria da população. Bolsonaro, elegeu-se dizendo que combateria a corrupção e a "velha política". Hoje, é aliado dos mesmos corruptos do "centrão" que apoiaram os governos do PT", emendou.