Era para ser a primeira eleição com concorrência mais acirrada na história da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM). Mas problemas nos registros das candidaturas da prefeita Milena Becker (PL, de Vargem) e Clézio Fortunato (MDB, de São João do Itaperiú) fizeram com que o prefeito Jorge Koch (MDB, de Orleans) fosse eleito em chapa única.
"Tinha três chapas, as chapas 2 e 3 apresentaram problemas na composição. Não conformados, eles recorreram na Justiça, que indeferiu os pedidos, dizendo que a Comissão Eleitoral tinha razão. Não satisfeitos com o resultado em primeira instância, foram ao TJ que confirmou a decisão", comentou Koch, em entrevista à Rádio Som Maior no fim da tarde desta segunda-feira (31), no programa Ponto Final. "É normal, é uma disputa. Toda vez que fazemos uma eleição, até num time de futebol, num condomínio, num município, há interesses de grupos. No fim deu tudo certo, fomos aclamados. Havia 70 prefeitos no plenário e uns 100 de forma virtual que estavam preparados, se houvesse eleição. Houve um quórum elevado", observou.
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Koch enfatizou o apoio maciço dos prefeitos do Sul. "Eles vieram em peso, os 12 da Amrec, uns 10 a 12 da Amurel e uns 7 da Amesc, fizeram força por nossa chapa", sinalizou. "Agora é bola pra frente. Vamos conversar com o lado perdedor, para fazer um municipalismo forte. O primeiro plano é acalmar todos os ânimos, buscar o apoio de todos, é levar o abraço e dizer que o processo eleitoral é assim mesmo. Na democracia, alguém perde, alguém ganha" registrou. "Depois é me inteirar das atividades. Faço uma reunião com todos nesta terça, ver as ações em andamento. A FECAM tem por objetivo maior fortalecer os municípios de diversas formas", emendou.
O sul mais forte
Para Jorge Koch, a presidência da FECAM é uma oportunidade de enaltecer a região. "O presidente agora é de Orleans, e isso coloca o Sul na vitrine. Não vamos fazer milagres, já temos nossos deputados federais e estaduais, eles fazem o trabalho de buscar recursos. Mas quando o presidente vai se manifestar para todo o Estado, falamos de Orleans, da região de Criciúma e Tubarão, jogando o Sul na vitrine", afirmou. "Muda com a visibilidade, de repente um trabalho bom faz com que olhem mais para o Sul. A importância é a visibilidade para o Sul", completou.
O mandato de Jorge Koch à frente da FECAM se estenderá até 31 de janeiro de 2023.