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A principal informação envolvendo avanços nas vacinas do coronavírus na segunda-feira, 9, foi a Pfizer, que anunciou que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficácia na prevenção da doença, tendo como base dados iniciais de um estudo amplo. Para o pneumologista, Renato Matos, a vacina representa um avanço na luta pela vacina, mas os dados ainda são preliminares.
"Hoje tivemos uma boa notícia, que a vacina da Pfizer, que trazem um sucesso e eficácia de em torno 90%, o que é excepcional. Normalmente as agências solicitam que as vacinas tenham 70% de eficácia e na pandemia eles estavam negocioando para 50% de eficácia, as vacinas já serem liberadas. E 90% é um número maravilhoso", explicou Matos ao programa Ponto Final desta segunda-feira, 9.
Conforme Matos, apesar de ser um fato promissor, os dados ainda são preliminares. "O problema é que nessa vacina, são 40 mil pessoas que estão sendo testadas e esse dado inicial é um resultado de eficácia é de 98 pessoas, então é um número muito pequeno. Então se espera muito, mas são dados preliminares", enfatizou. "Obviamente todos querem esses dados rápidos, mas realmente ainda não temos uma vacina que está pronta para ser aplicada" completou.
Além disso, o pneumologista apresenta outros fatores que podem agravar na disponibilização da vacina, que deve ocorrer só em 2021. "Essa vacina da Pfizer, que é uma tecnologia nova, ela exige que essa vacina seja acondicionada em uma temperaturas abaixo de 20º graus negativos, imagina fazer isso em cidades pequenas. Então essa logistica de preparar, primeiros grupos para serem vacinas, então é algo muito difícil que antes de março tenhamos uma vacina disponível para a população", finalizou.
