O Parlatório desta segunda-feira, 6, iniciou com os comentários de Upiara Boschi sobre a conversa que manteve com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que está em Florianópolis, onde participa de encontro com os correligionários.
Segundo Upiara, Kassab passou o dia pelos gabinetes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e concedeu entrevista coletiva. “A conversa foi interessante nas duas linhas, tanto nacional quanto estadual. Na estadual, a decisão de quem vai ser candidato ou se apoia outro partido é decidir localmente. Ele fez muitos elogios a Raimundo Colombo, Napoleão Bernardes e João Rodrigues. Questionei a questão do João apoiar o Bolsonaro e ele disse que o partido entende que alguns locais isso vai acontecer, mas não é motivo para aprender um quadro como João Rodrigues, que é transparente nesta posição e tem relação com o presidente. estas as palavras de Gilberto Kassab. No cenário nacional, ele acredita que Moro estará disputando o voto conservador com o Bolsonaro. Sobre Alckmin, que está em um flerte com o pessoal do Lula. Ele elogiou muito o Alckmin, mas queria muita alegria em levá-lo para o PSD para ser candidato a governador de São Paulo. Kassab defende ainda Rodrigo Pacheco como nome que pode disputar a presidência pelo PSD, mas já se comenta que ele pode ser candidato a vice de Lula. A eleição de Luciano Hang assusta muita gente. O Colombo não pode ter uma segunda derrota seguida de majoritária, o Gean Loureiro sairia enfraquecido se perdesse para um cargo lateral como é o senador.”, destacou Upiara.
Rodrigo Pacheco é natural de Porto Velho, Rondônia, mas senador por Minas Gerais. Atualmente, ele é presidente do Senado.
Ainda sobre os possíveis vices a presidente na eleição do próximo ano, o trio de comentaristas do Parlatório, relataram sobre as conversas que apontam Geraldo Alckmin (PSDB) como vice de Lula (PT).
Outro assunto tratado foi sobre a reunião do MDB, ocorrida na tarde desta segunda-feira, 6.
O que ficou de diferente, segundo os comentaristas, foi de dois deputados emedebistas: Valdir Cobalchini e Volnei Weber, que a condição de Carlos Moisés deveria ser considerada, mas não necessariamente o governador se filiar no partido. “Mas Moisés resiste ir para o MDB porque não quer fechar porta com outros grandes partidos como o Progressistas. Ele quer ir para partidos menores para agregar outros ao seu entorno, é o que passa na sua cabeça. Se o Moisés decidisse ir para o MDB, possivelmente, esta resistência que existe dentro do partido seria vencida até com tranquilidade”, comentou Adelor.
Com três pré-candidatos a governador, o MDB catarinense definiu neste encontro manter as prévias para fevereiro do ano que vem. No momento, disputam dentro do partido Antídio Lunelli, Dario Berger e Celso Maldaner.
Na segunda-feira, ocorre a reunião da Frente de Esquerda em Criciúma, quando deve ocorrer a estreia de Jorge Boeira, pré-candidato a governador pelo PSB e por esta frente. “Na sexta-feira, o Décio Lima (PT) deve desembarcar em Araranguá para tratar deste assunto. Acredito que vai fazer esta prévia com o Boeira para confirmar interesse dele”, revelou Everaldo Silveira.
Outro assunto debatido foi o corte de R$ 40 milhões que estavam reservados no orçamento da União de 2021 para obras em rodovias federais do estado. “Já falaram que o recurso para a conclusão da Serra da Rocinha (BR-285) estava garantido, mas não está. O governador Moisés pode ter tomado uma decisão meio que no desespero, mas tinha que ter levantado a bancada federal, ir ao Palácio do Planalto, bater na porta e perguntar como que abandonam. Que se este aporte de R$ 500 mil feito pelo estado em obras federais fossem abatidos da dívida do Estado, mas nem isso foi feito”, enfatizou Adelor.