O Pedágio Solidário da Nossa Casa será realizado no próximo sábado, dia 30 de novembro nos principais semáforos da área central de Criciúma. Os 70 voluntários inscritos estarão espalhados em pontos da cidade arrecadando doações, que podem ser feitas em dinheiro, ou também em pix que está destacado no panfleto descritivo da Nossa Casa que é entregue durante a abordagem. Todo e qualquer valor é válido para a instituição, que frisa que as doações podem ser feitas durante o ano todo através da chave pix, que é o CNPJ: 03.181.755/0001-28.
Confira os semáforos em que será realizado o Pedágio Solidário:
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Av. Centenário: "Praça da Chaminé "
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Av. Centenário: Próximo ao Posto Barp, Bairro Pinheirinho.
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Av. Centenário: Próximo à Praça da igreja do relógio: "Assembleia de Deus".
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Entre as Ruas Henrique Lage e Álvaro Catão. Próximo ao Nosso Posto
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Entre a Av. Centenário e a rua Joaquim Nabuco. Próximo ao Hotel Centenário.
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Em frente ao Hospital São José.
A Associação Beneficente Nossa Casa é serviço de acolhimento localizado em Criciúma que há 25 anos atua no cuidado de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Elas são encaminhadas para a entidade pela Vara da Infância ou pelo Conselho Tutelar e ficam na Nossa Casa até que seja decidido sobre a tutela do acolhido.
“Sou voluntário interno há 2 anos e a partir daí que conheci o Pedágio Solidário. Esta já a terceira edição de que participo. É importante pra mim por conseguir agregar a minha família também. Vai eu, minha esposa e meu filho que também são voluntários para auxiliar no semáforo. É uma manhã que passamos muito feliz, por estarmos juntos fazendo uma boa ação e por sermos bem recebidos por quem passa. Quem pode ajudar, ajuda com gosto porque já conhece o trabalho da Nossa Casa e quem não conhece nós apresentamos esse trabalho tão lindo. A gente se sente bem fazendo isso. Não pretendo parar tão cedo, faço enquanto tiver forças. Estamos sempre juntos do belo trabalho da Nossa Casa”, comenta Maxoel Rodrigues, voluntário da Nossa Casa e do Pedágio.
A ação acontece na manhã de sábado, das 08h até 12h, e o procedimento é autorizado previamente de acordo com a data agendada pela Secretaria de Assistência Social do município de Criciúma e com aprovação da Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT). Todos os grupos possuem um ofício que comprova a permissão das abordagens. Cabe lembrar que quem é estudante universitário e participa como voluntário recebe horas complementares.
“Já realizamos há algum tempo o pedágio e é notável o apoio da nossa comunidade em relação ao abrigo. É uma moedinha que é doada, mas que tem grande serventia juntando todas as outras moedinhas. Elas é quem mantêm a Nossa Casa de pé”, observa Jucelane Barbosa Marques, presidente da Casa de Acolhimento.
O pedágio solidário faz parte de uma série de ações que a Nossa casa realiza durante o ano e tem por objetivo arrecadar recursos a serem utilizados em melhorias e manutenções da instituição e nos cuidados com os 20 acolhidos que hoje ela atende. A meta para esta edição é de que sejam arrecadados R$ 15 mil em doações.
PARA ONDE VAI O DINHEIRO?
Todo o dinheiro que é arrecadado no Pedágio Solidário é contabilizado pelos voluntários logo após o encerramento das atividades nos semáforos. Em seguida, esse valor é validado e repassado para a comunidade como forma de transparência e agradecimento. O dinheiro é guardado em uma conta da casa e é destinado para pagamento de contas e também como reserva financeira para caso de urgências ou demandas com a casa ou algum acolhido e também para pagamento do décimo terceiro salário dos funcionários. É feito um planejamento projetando e destinando a quantidade certa para cada tipo de conta. Tudo realizado com prestações de contas ao conselho fiscal da Nossa Casa.
Santina Muniz, a coordenadora do abrigo lembra que por tratar-se de uma OSC (Organização da Sociedade Civil), dinheiro é um recurso raro.
“Nós recebemos um repasse dos municípios que nós atendemos aqui, porém ele é destinado às folhas de pagamento dos nossos colaboradores. As manutenções diárias conseguimos graças ao apoio da comunidade que sempre esteve do nosso lado. Mas temos algumas contas que precisam ser pagas, como luz, telefone, dentre outros. E é dessas ações que realizamos durante o ano letivo que conseguimos esse dinheiro. Por isso a importância dos nossos voluntários se disporem de ir nos semáforos nos auxiliarem e da sociedade que contribui. Uma moeda com valor mínimo pode fazer uma diferença enorme na vida dos nossos acolhidos”, explica.
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Colaboração: Arthur Benhardt