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Pesquisas eleitorais: entenda a ciência por trás dos números

Diretor do Instituto de Pesquisa Catarinense, Renato Rampinelli, falou sobre o assunto no 60 minutos

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 10/09/2024 - 18:16 Atualizado em 10/09/2024 - 18:21
Foto: Freepik
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Durante o processo eleitoral, as pesquisas são parte indispensável do processo, seja para apresentar ao público um retrato de como está a situação no momento, ou para mostrar aumento e queda dos candidatos em relação à porcentagem de votos.

Mas você sabe como uma pesquisa é feita? Quais os critérios utilizados para definir como parâmetro? Para explicar, Arthur Lessa conversou no 60 minutos desta terça-feira (10) com o fundador e diretor do Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC), Renato Rampinelli que tem décadas de experiência em pesquisas de mercado e eleitorais.

Escute a entrevista completa: [texto continua abaixo]

Segundo Rampinelli, são usados três fontes de dados para ponderar o perfil sócio econômico e trazer um resultado mais fidedigno. É utilizado como fonte o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como é feito a pesquisa

“Em uma amostra de pesquisa eleitoral não é só dar o peso nos bairros, tem que dar o peso correto no gênero, idade, renda, porque na amostra de uma pesquisa tem que estar toda a sociedade representada. O que significa isso? Gêneros, idade, renda, perfil, tudo tem que estar inserido para trazer o resultado mais próximo da realidade”, explicou Rampinelli

Como se aplica isso?

Conforme Rampinelli, quando o pesquisador chega na residência e procura um perfil diferente do que tem morando no local, ela não é realizada.

“Muitas pessoas distorcem a informação dizendo que o IPC está escolhendo pessoas específicas para entrevistar e isso é tendencioso. Na verdade, não é isso, porque a gente precisa representar toda a sociedade na amostra, chega uma determinada hora que aquele gênero e faixa etária não precisa mais porque está cheio”, comentou.

A busca de dados pode ser feita pessoalmente, por telefone e via formulário

“Do ponto de vista científico, eu tenho a convicção no método presencial porque consegue abordar as pessoas na residência, consegue ver elas e o perfil que está ali, por telefone a gente faz trabalhos e a metodologia é a mesma, mas é mais difícil e demorado porque tem que ligar várias vezes, segue a mesma proporcionalidade”, explicou 
 

Tags: eleicoes2024

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