As movimentações dos partidos catarinenses estão cada vez maiores com a chegada das eleições de 2022. O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido Liberal (PL) já enfrentam questões de filiações e candidaturas neste mês de fevereiro. O quadro Plenário desta segunda-feira, 7, que veio ao ar diariamente no Programa Adelor Lessa na Rádio Som Maior, abordou o assunto.
Conforme a análise do jornalista Upiara Boschi, o MDB enfrenta a questão da candidatura. A sigla já possui três nomes para disputar as prévias, marcadas para a próxima quinta-feira, 10: o deputado federal Celso Maldaner, o prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli e o senador Dário Berger. No entanto, os deputados do partido mostram cada vez mais interesse que o candidato seja o governador Carlos Moisés.
Em uma reunião da bancada estadual na última semana, o partido estabeleceu algumas regras internas para a disputa majoritária. Uma delas é ter pelo menos seis meses de filiação pelo MDB, o que já acaba dificultando uma possível escolha por Moisés. “O partido está num impasse, o grupo de Moisés vai tentar enfraquecer a prévia. Vai ser duas semanas de briga”, disse Upiara.
Já o PL, enfrenta a possível desfiliação do vice-prefeito de Tubarão Caio Tokarski e do ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo. Isso porque os dois estão reagindo contra as filiações dos deputados Daniel Freitas e Jessé Lopes. Mas segundo a análise de Upiara Boschi, o presidente Jorginho Mello vai tentar acomodar todos eles na sigla.
“E na candidatura a governador, o PL irá acabar colocando para a disputa o atual governador Carlos Moisés. Depois da filiação de Bolsonaro, o partido acabou atraindo muito os nomes ligados ao presidente que se elegeram em 2018”, pontuou o jornalista Upiara Boschi.
Ouça o quadro Plenário completo desta segunda-feira: