A Polícia Civil concluiu os dois primeiros inquéritos da operação “Hera”, desencadeada em Urussanga. Ao todo, são nove.
Conforme o delegado Ulisses Gabriel, estes dois inquéritos dizem respeito a crimes de peculato e fraude processual e provas colhidas nas investigações da operação policial foram utilizadas.
No primeiro inquérito concluído, um vereador afastado e servidor do Samae foi indiciado por fraude processual, pois teria, em tese, obstruído a atuação da Justiça em inquérito policial que investigou fatos sobre o uso indevido de veículo do Samae para fins particulares.
Já no segundo inquérito concluído foram indiciadas duas pessoas no inquérito policial, ambas por peculato de apropriação. Um deles, vereador afastado e servidor do Samae, por 10 crimes de peculato em concurso material e outro, ex-diretor do Samae, foi indiciado por um crime de peculato em concurso com o primeiro indiciado.
As provas indicam, em tese, a utilização indevida e para fins particulares, de uma retroescavadeira pertencente ao Samae de Urussanga. O ex-diretor já foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina por crimes de peculato, dirigir sob efeito de álcool e falsidade ideológica, com base em inquérito que apurou o uso indevido de um veículo do Samae.
Em ambos os inquéritos foi requerido o afastamento cautelar do indiciado, eis que estão sendo apurados outros fatos em inquérito policial. As penas do crime de peculato variam de dois a 12 anos de reclusão e multa. Já as penas do crime de fraude processual variam de três meses a dois anos de detenção e multa.