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Política, economia e pandemia na visão de Eduardo Bolsonaro (VÍDEOS)

Deputado federal, filho do presidente da República, esteve no Programa do Avesso da Rádio Som Maior desta segunda-feira

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 20/07/2020 - 15:04 Atualizado em 20/07/2020 - 15:57
Foto: Beatriz Coan / 4oito
Foto: Beatriz Coan / 4oito

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De alguém que não pensava em se tornar político, para o deputado federal recordista de votos, o filho chamado de 03 por Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro está pela segunda vez em Criciúma e aproveitou para passar pela Rádio Som Maior, onde concedeu entrevista ao programa Do Avesso, ocasião em que tratou de política, surf, pandemia, economia, entre outros temas.

Em suas palavras, decidiu se tornar político depois de ver o pai “apanhar”. “Quando estava na faculdade queria ser da Polícia Federal ou do quadro do Ministério Público, mas não pensava em entrar na política porque você tem a sua vida totalmente devassada, as coisas acabam se misturando. Mas depois de tanto ver o meu pai apanhando, perguntei para ele se me apoiaria em São Paulo”, contou.

Já a primeira lembrança que ele tem da política foi quando o pai Jair Bolsonaro recebeu ameaças de morte. “Recebemos aquelas ameças com papel de jornal recortado para não identificar e eu passei a ir para a escola com segurança. Comecei a ter noção que aquilo vinha por ocasião do trabalho do meu pai”, relatou.

Para Eduardo, o Congresso é que um reflexo da população. “O político é visto por parte do povo como alguém que pode quebrar o teu galho. Eu falo que para entender o Congresso saia candidato e  você começa a entender”, disse.

Efetividade da quarentena

Sobre a pandemia do novo coronavírus, o parlamentar, eleito por São Paulo, questionou a eficácia do lockdown. “Se o decreto tivesse sido cumprido a risca por quem faz o decreto. Uma coisa é fato: dá desemprego. Não existe estudo científico falando que não sair de casa resolve. Qual a efetividade de ficar em casa? Eu tomo todas as precauções. Uso máscara, distanciamento, álcool gel. Se as secretarias de Saúde podem funcionar em plena pandemia, porque não as fábricas. Em Brasília, mérito ao governador que, em primeira instância perdeu na decisão de não abrir o comércio, mas ganhou em segunda instância e pode abrir”, falou que este é o quinto mês que os estados vivem a quarentena. “Não tem como isso dar certo. Se não fosse o R$ 600, isso já seria um caos. Era para estar ocorrendo saque a luz do dia. Isso não acontece porque a maioria dos brasileiros é tendente a seguir as leis. Toda hora falam em ciência, mas são os primeiros a não respeitar a ciência. Em São Paulo estão fechando hospital de campanha e ampliando a quarentena, mas se não precisa o hospital de campanha porque aumentar a quarentena”, disse.

A facada em Bolsonaro

Eduardo também recordou de como ficou sabendo da facada a Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018. “É uma guerra, até facada já tomamos. Eu estava em Mogi das Cruzes fazendo campanha, tomando café em uma padaria. Era um dia de campanha normal, fazendo corpo a corpo. Imaginei, porque não me trouxeram detalhes. Fiquei pensando que se uma pessoa teve acesso, teria dado a facada no pescoço. Acompanhei as notícias e vi que a coisa era séria”, recordou.,

Para o deputado, não houve falha da segurança. “Vacilo de segurança não foi. Não foi um erro da Polícia Federal. Ele (Jair Bolsonaro) assumia o risco que estava passando e nesse dia estava fazendo um vídeo em um prédio e errando muito. Um segurança falou para ele voltar para o Rio de Janeiro até que outro segurança falou e mostrou o vídeo da multidão e ele decidiu ir até ela. Ao invés de falar que iria para a rua, falar o trajeto, ele simplesmente abriu a porta e foi para a rua, o que deu para os seguranças fazer foi um cordão de segurança. Quando aconteceu a facada, a extração foi em tempo recorde e os médicos falaram que se demorasse de três a quatro minutos a mais faltaria sangue para o coração bombear. É uma série de fatores. Alguns falam em sorte, mas para nós que acreditamos em Deus, foi providência divina”, enfatizou. 

Fotos: Vitor Netto / 4oito

Recordista de votos

Eleito por São Paulo, Eduardo Bolsonaro é o deputado federal com o maior número de votos da história do país. O antigo recorde pertencia a Enéas. Em 2018, o filho 03 de Jair Bolsonaro recebeu 1,8 milhão de votos, o que ele credita em grande parte ao pai. “Eu devo ao meu pai que fez um trabalho sensacional, segui os passos dele. Sem ele, certamente, eu teria 80 mil votos”, ressalta.

Ele diz ainda que sempre dá orientações, mas que a decisão final é do presidente e comentou ainda as polêmicas envolvendo a grande mídia. “Eu falo que ele tem que aparecer mais na TV, ter um programa diário de rádio. O governo quebrou décadas de financiamento da imprensa, grande e parte se voltou contra o governo. Esta tentativa de queimar o Brasil no exterior a ponto de perdermos investimentos. Eu fico muito mais feliz e mais à vontade para falar em mídia local como é o caso de vocês aqui. Engana-se quem acha que o presidente é uma marionete. Ele toma as decisões que acha correta. Cabe a nós assessorá-lo. Muitas vezes falam que o problema é o presidente porque não podem bater de gente com o presidente, mas com os filhos pode”, citou.

O pós-pandemia

Sobre o coronavírus, Eduardo comentou que o país vinha em crescimento, mas que a pandemia acaba prejudicando este avanço. “Existe um fato: vamos sair deste ano pior do que entramos. O Brasil vinha de um crescimento sólido, infelizmente veio a pandemia, lockdowns, estamos lidando com desempregos. Agora é aceitar as reformas de Paulo Guedes, que já vinha acertando. Seguir o que ele fala, reforma tributária, administrativa. Eu nunca vi ninguém sair doas Estados Unidos e vir para o Brasil para trabalhar, mas pelo contrário tem muito. Temos que dar todas as condições para que as pessoas permaneçam no país. Vamos vencer esta pandemia, já enfrentamos várias crises. Vamos vencer este vírus chinês”, enfatiza.

 O deputado também falou sobre educação e cultura. “A gente não pode repetir, inclusive, o que aconteceu na ditadura militar que foi bem a economia e foi negligenciada a parte educacional/cultural. Possibilitando a esquerda entrar nas universidades, formando uma geração de juízes, jornalistas, professores de tal modo, que a dominação é tão grande, Hoje se ir com a camisa do Bolsonaro na faculdade as pessoas te cospem. Esta é a parte que a gente tem que furar. É aí que faz uma base de pessoas pensantes. A maioria dos brasileiros é do bem. A esquerda tenta destruir a família, fala que o bandido que te rouba é uma vítima da sociedade. A esquerda é quase uma doença mental. Continuar apoiando uma ideologia que assassinou milhares de pessoas no mundo, não pode ser uma pessoa normal. Cadê aqueles que enchiam a boca para dizer que lutaram contra a ditadura para defender a liberdade de expressão agora? Que pauta bonita para unir direita, esquerda, centro, seja lá o que for”, criticou.

Convite para o presidente vir à Criciúma

O deputado disse que convites para o que o presidente da República visite Criciúma não faltam, e que irá reforçar o pedido. “Antes de ser eleito, o Bolsonaro girou pelo Brasil, vendo os problemas, e ele sempre ia em uma rádio, um canal de televisão local. Já fizeram convite para o presidente vir para Criciúma. São muitos convites, no final das contas ele que decide. Como já passou um ano, têm inaugurações, e ele vai inaugurar, geralmente com viagens rápidas”, explicou Eduardo, dizendo ainda que o motivo de estar no Sul catarinense nesta segunda-feira é a pré-candidata a prefeita de Criciúma, Júlia Zanatta e que visitará também o Clube de Tiro 9mm.

Confira a entrevista de Eduardo Bolsonaro ao Programa Do Aveso na íntegra:

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