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Por que é preciso parar de “vilanizar” empresas e empresários?

Representantes do setor produtivo debatem futuro da região

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 19/07/2018 - 10:39 Atualizado em 19/07/2018 - 10:55

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A Unesc e a Som Maior FM promovem na próxima terça-feira (24) um fórum para pensar a cidade de Criciúma e Região Sul para os próximos dez anos. Nesta quinta-feira estiveram no Programa Adelor Lessa quatro representantes do setor produtivo de Criciúma e da Região para falar sobre o tema.

“Penso que temos que olhar para o mundo e que a inovação e tecnologia são os caminhos a serem seguidos. Precisamos identificar uma nova vocação para a nossa região neste sentido. E também incentivar nossas empresas para que elas também se modernizem. Desta forma elas abaixam seus custos e ficam mais competitivas. Temos que fortalecer o nosso empresário de uma forma geral. Ele está muito abandonado. Então a Reforma Tributária vai ajudar nisso”, disse o presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Moacir Dagostin.

Para Dagostin, Criciúma tem qualidade de vida e é necessário pensar para onde a cidade vai crescer. Para isso, é necessário a união de entidades representativas e empresários. “Temos que buscar juntos o que é melhor para a cidade e ara região. Não é só Criciúma, é a região metropolitana. Estamos todos conturbados. O emprego que é gerado na Içara reflete em Criciúma, por exemplo. Então temos que buscar novas matrizes econômicas, mas também fortalecer o que temos”, explicou.

O empresário Olvacir Fontana acredita que é necessário criar uma consciência coletiva em defesa do empreendedor e das empresas. “A gente nota que existe um movimento contra as empresas e empresários e isso fragilizou o parque fabril da nossa região. Temos que atrair motivar e incentivar os empreendedores. Nossa região não precisa dobrar de tamanho, mas dobrar a renda. Nossa cidade já foi a quarta ou quinta do estado e hoje é a décima. Estamos diminuindo, encolhendo. Uma empresa para ser sustentável, tem que crescer acima da média do setor. O Sul de Santa Catarina cresce menos que a média estadual. Estamos definhando, encolhendo. Temos que reverter isso”, afirmou.

Edmilson Zanatta esclarece que fomentar o debate é o início da mudança. O empresário afirma que quando se debate este tema é importante não falar apenas em Criciúma, mas na região metropolitana. “É importante ter segurança jurídica, política para se trabalhar. Temos um país com mais de três bilhões de pessoas desempregadas. A gente vai votar em quem? Em quem vai gerar empregos e vai dar credibilidade ao nosso país ou naqueles que são mais populistas, fazem promessas e agradam a curto prazo, mas não é uma coisa perene? Temos que discutir isso. Temos que atrair novas empresas e não afastá-las”, esclareceu.

Para José Altair Back a “cultura regional” precisa ser mudada urgentemente. “Temos uma cultura em que se ama o emprego e odeia a quem emprega. É um problema sério que temos há anos. Muitas empresas saíram daqui por causa da força sindical que é muito forte e pressiona muito os empresários. Não teremos problema de segurança, saúde e educação se o pessoal da nossa região estiver empregado. Não precisa trazer grandes empresas para a nossa região, mas pequenas e muitas empresas. E também temos que dar oportunidade para pessoas da nossa região, porque aqui tem muita gente que tem cabeça boa, boas ideias e vontade de montar o negócio aqui”, declarou.

Confira o debate completo no áudio:

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