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Prefeito de Treviso avalia que 90% da população é contrária ao Pacto Federativo

Na visão de Jaimir Comin, o governo deve analisar outros critérios nos municípios 

Por Vitor Netto Treviso - SC, 07/11/2019 - 10:33 Atualizado em 07/11/2019 - 12:00
Foto: Sul In Foco
Foto: Sul In Foco

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A discussão do Pacto Federativo também foi debatida pelo prefeito de Treviso, Jaimir Comin (PP). A cidade entra na lista dos municípios que deixariam de existir caso aprovado o Pacto. O projeto seria válido a partir de 2026, por meio de plebiscitos, e de acordo com o prefeito, em 2023 o município já estaria fora desta lista. Além disso, Comin acredita que hoje 90% da população é contrária ao Pacto. 

A iniciativa prevê a extinção de municípios com menos de 5 mil habitantes e com arrecadação inferior a 10% da receita total. Na avaliação do prefeito, a proposta não será aprovada e deve ser revista, sendo adotado outros critérios, como por exemplo a qualidade de vida da população.

O município conta com pouco menos de 4 mil habitantes. De acordo com o Comin, Treviso é o terceiro município em qualidade de vida do estado e tem condições de se manter. “Além disso, a cidade apresenta duas vezes o PIB de Criciúma e nos 20 anos, desde que foi emancipado, dobrou a população, o que prova que é um município que vai para frente”, comentou.  

Conforme ele, em 2023 Treviso já teria mais que 5 mil habitantes e não se enquadraria mais na PEC. “Acredito que caso fosse realizado um plebiscito hoje na cidade, 90% seria contraria a PEC e optaria por permanecer como um município e não se tornaria novamente um distrito”, colocou.

Atualmente, a economia de Treviso está 70% atrelada a mineração do carvão, sendo um dos principais meios de arrecadação do município. “Também já temos uma área industrial e estamos buscando novas industriais, além de motivar as belezas e o turismo da região”, afirmou. 

Conforme o prefeito, hoje o município apresenta pouco endividamento e baixa taxa de desemprego. Uma medida que Comin não teve apoio na Câmara foi a proposta de aumentar o valor do IPTU da cidade, o que também colaboraria para a arrecadação de Treviso.

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