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Prefeito sobre cemitério: "era a casa da Mãe Joana"

Uma empresa passa a administrar o cemitério de Cocal do Sul, que terá até QR Code para identificar túmulos

Por Enio Biz Cocal do Sul, SC, 03/03/2022 - 13:16 Atualizado em 03/03/2022 - 13:41
Foto: Enio Biz / 4oito
Foto: Enio Biz / 4oito

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O prefeito Fernando de Fáveri se reuniu nesta quarta-feira, 2, com lideranças religiosas, representantes dos poderes Executivo, Legislativo e da empresa SK2, responsável pelas obras de construção da capela mortuária do Cemitério Municipal, e explanou sobre mudanças na gestão do local.

"Nós temos um cemitério municipal centenário, mas que nunca teve um controle, uma organização. Aqui era um cemitério da casa da Mãe Joana. Não se sabia para quem pagava o túmulo", comentou o prefeito. "O espaço para exumar, sepultar, não existia um controle no cemitério. E os valores, ninguém sabia com quem ficava. Tinha um trabalho clandestino aqui dentro e nós botamos ordem na casa. Agora, a coisa mudou", garantiu.

Fernando anunciou que houve até problemas com a empresa originalmente contratada para construir a capela mortuária do cemitério. "Assumimos a administração com uma capela sendo reformada e a obra parada. A empresa que estava executando a obra, transformamos em inidônea, devido ao mau trabalho. Ela nunca mais vai poder trabalhar em Cocal do Sul. Uma segunda empresa desistiu e agora estamos com a terceira. Essa empresa promete em 60 dias concluir essa obra", informou

Nova capela mortuária está sendo construída e deverá ficar pronta em 60 dias (Foto: Enio Biz / 4oito)

Um gestor dentro do cemitério

A partir de agora, o cemitério municipal de Cocal do Sul passa a ter uma empresa gestora do local. "Fizemos uma licitação e colocamos uma empresa pra cuidar, para limpar, deixar organizado e segurança. Porque aqui tinha vandalismo, prostituição, uso de drogas e pessoas dormiam no cemitério", relatou.

Com a nova gestão, haverá uma tabela de valores para os serviços do cemitério. "Agora, uma empresa cuida do local. As pessoas que forem fazer um sepultamento irão pagar, via boleto bancário, apenas R$ 145. Se um dia precisar exumar um corpo, será com boleto bancário e apenas R$ 160. Não tem taxa de anuidade. Quando a capela mortuária ficar pronto, não precisará pagar para usar. Despesa de ar-condicionado, higienização, tudo, será por conta da empresa", detalhou Fernando.

Foto: Divulgação

QR Code nos túmulos

Uma novidade apresentada é que cada túmulo terá um QR Code que irá identificar cada pessoa e sua história. "Cada capela tem a sua identificação, quadra, número, e começamos a identificar todos os obituários, botando QR Code. Porque tem gente que chega no cemitério, trocaram difunto de um lado pro outro, enfim, vamos colocar ordem na casa. Por isso que fiz questão de trazer todos aqui no cemitério, para que entendessem o porquê dessa ação do governo", contou o prefeito.

Conforme Fernando, as mudanças já vinham sendo tratadas há algum tempo. "Já vínhamos, desde o ano passado, tratando com os líderes de setores da cidade para que isso pudesse acontecer. É um pouco estranho, mas é a realidade. A partir de segunda-feira, a empresa, com escritório dentro do cemitério, a coisa vai ter que funcionar. Pelo menos na hora da despedida que tenha um respeito e conforto. Estamos fazendo algo transparente, onde o dinheiro retorna aos cofres públicos e são aplicados aqui mesmo no cemitério", finalizou.

Foto: Divulgação

Ouça a entrevista do prefeito Fernando de Fáveri à Rádio Som Maior no podcast:

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