Os prefeitos da AMREC realizaram nesta sexta-feira, 22, um encontro com deputados estaduais pedindo apoio às reinvindicações regionais como estiagem; o pagamento das emendas parlamentares; e o funcionamento do transporte coletivo. A volta das cirurgias eletivas também esteve na pauta, mas em tom de agradecimento e pedindo acompanhamento dos casos, já que o governador Carlos Moisés (PSL) anunciou esta semana a retomada no próximo dia 25. Os prefeitos da AMREC, assim como o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), e os deputados Rodrigo Minotto (PDT) e Luiz Fernando Vampiro (MDB) participaram da reunião de forma presencial. Já o deputado José Milton Scheffer (PP) e a deputada Ada De Luca (MDB), assim como os presidentes das Câmara de Vereadores da AMREC participaram de forma virtual.
O presidente da AMREC, Jaimir Comin (PP) pediu atenção os deputados aos problemas que a estiagem vem causando, principalmente no caso da agricultura, mas que o problema já vem causando reflexos no abastecimento de água. Os prefeitos solicitam recursos para perfuração de poços artesianos e contratação de carros pipas principalmente para o abastecimento da agricultura. O presidente do Colegiado de Defesa Civil, Natan Filipe Souza, chegou a sugerir que o Estado decrete situação de emergência, como forma de facilitar o atendimento a todos os municípios questão enfrentando dificuldades com a falta de água.
O deputado José Milton sugeriu um oficio em nome de toda a bancada do Sul pedindo ao Governador a liberação de todas as emendas parlamentares de 2020 para área da saúde, e da liberação de insumos para agricultura. Já a deputada Ada De Luca reclamou da falta de pagamento das emendas, citando emendas pendentes de 2018 e 2019. O presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Tita Beloli (PSDB), cobrou a liberação das linhas de créditos prometidas para agricultura, via Badesc.
Reabertura das escolas e transporte coletivo
O presidente da Alesc, Júlio Garcia, disse que Santa Catarina vem se saindo bem com a pandemia, muito porque a população vem seguindo as regras e recomendações. Afirmou que a pior crise ainda está por vir, que é a econômica e que pessoalmente concorda com as aberturas das atividades comerciais e a volta do transporte coletivo, destaque seja seguido as orientações e protocolos, incluindo as atividades escolares. “Muitos vão ter problemas psicológicos”, se referendo a troca dos hábitos de frequentar as escolas. Segundo eles as instituições de ensino, poderia estar recebendo 20% da capacidade todos os dias.