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Preocupação no sul: fechamento da Engie pode gerar perda de R$ 6 bilhões por ano

Governador Carlos Moisés estará em Criciúma nessa quarta-feira para tratar do assunto

Por Gregório Silveira Capivari de Baixo, SC, 08/12/2020 - 08:55 Atualizado em 08/12/2020 - 11:47
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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O fim das atividades da Engie em Capivari de Baixo vem gerando preocupação em todo setor produtivo do carvão mineral do sul do estado. A expectativa é que com isso haja perda de 20 mil empregos e R$ 6 bilhões por ano com a desativação do complexo.

A dona do Complexo termoelétrico Jorge Lacerda, através de nota, anunciou que trabalha com três soluções: a venda, envolver o poder federal possibilitando a devolução ou venda para a Eletrobras e a terceira é manter o poder ativo. Essa última, segundo a Engie, é a que demandará mais estudo e intervenções visando considerar as expectativas das várias partes interessadas, o que exige que o processo seja iniciado imediatamente. As outras alternativas continuarão sendo tratadas em paralelo. A Engie reforça que o compromisso da gigante do setor de energia é parar de usar o carvão mineral como fonte geradora.

Nota oficial

Sobre o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda
 
Desde 2015, a ENGIE, em nível mundial, adotou sua estratégia de negócio baseada nos conceitos de 3 Ds: Descarbonizar, Descentralizar e Digitalizar. No Brasil, a aplicação da estratégia de descarbonização está em curso desde 2017, quando a ENGIE Brasil Energia optou por negociar seus ativos movidos a carvão no país. De lá para cá, as possíveis negociações não evoluíram, o que fez com que a empresa estudasse outros cenários. 
 Em outubro a ENGIE Brasil Energia organizou uma equipe de estudos responsável por analisar o melhor encaminhamento para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, a qual já iniciou seus trabalhos. O foco está em buscar soluções que coloquem em prática a estratégia global do Grupo ENGIE de descarbonizar o portfólio, e, principalmente, equacionem os possíveis impactos ambientais e sociais da região.
 No momento três alternativas de solução são cogitadas: 1 - venda do CTJL, desde que exista um equilíbrio entre os risco e as condições financeiras apresentadas; 2 – uma solução envolvendo o poder Federal como, por exemplo, a devolução para a União, a venda para Eletrobrás ou suporte do governo federal no sentido de viabilizar uma proposta de compra de um novo comprador equilibrando os riscos; 3 – manter o controle do ativo e estudar o seu descomissionamento de forma faseada, buscando utilizar os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para amenizar os efeitos socioambientais.   
 As três alternativas estão sendo trabalhadas em paralelo e não existe uma decisão definitiva sobre o tema. O que a Companhia já está fazendo é planejar e estudar as ações necessárias para o cenário de descomissionamento do Complexo, opção que envolve uma série de preparativos, tanto técnicos como socioambientais. Caso este seja o caminho traçado, a Companhia estará preparada, assim como os diversos públicos impactados, para efetivar a decisão.  Para este cenário, de descomissionamento faseado, a sequência inicialmente concebida de desligamentos seria a seguinte:
•    UTLA: unidades 1 e 2 em dezembro de 2021
•    UTLA: unidades 3 e 4 em dezembro de 2023
•    UTLB e UTLC em dezembro de 2025    
Importante citar que novas obras em andamento no sistema de transmissão em Santa Catarina, com operação comercial previstas para 2021, garantirão o adequado suprimento de energia para o Estado mesmo com o descomissionamento das unidades geradores de Jorge Lacerda.
Atualmente, a Companhia possui mais de 90% de sua capacidade instalada no Brasil proveniente de fontes renováveis, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa. O nosso compromisso é de seguir atuando para reduzir emissões e ajudar o Brasil na busca pelo desenvolvimento sustentável e no enfrentamento das mudanças climáticas.

Opinião de Moacir Pereira

Em seu comentário na manhã dessa terça-feira, 08, o jornalista Moacir Pereira falou sobre o assunto. "Em sua agenda no sul do estado, amanhã, o governador Carlos Moisés vai ser reunir com empresários do setor para analisar as medidas a serem tomadas. Ou até mesmo medidas compensatórias."

Moacir também fala sobre a eleição da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa, bem como do convívio entre executivo e legislativo. Confira: 

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