As sessões da Câmara de Criciúma estão de forma virtual após um alagamento atingir o Plenário Antônio Guglielmi Sobrinho, no sexto andar do Centro Profissional de Criciúma, e causar problemas estruturais e elétricos. No programa Adelor Lessa desta quinta-feira (21), o presidente do Legislativo, Jair Alexandre (PL), citou que a vontade dele é começar as obras da nova sede ainda no seu mandato, que vai até dezembro.
“Esse incidente chamou atenção não só da Câmara, mas também da sociedade como um todo, de termos a nossa sede própria”, disse o presidente. “É o nosso foco, queremos ver o caminho legal, se não for pelo executivo, será pelo legislativo, vamos até o Tribunal de Contas e pegar um novo parecer para começar pela Câmara de Vereadores o processo de licitação”, complementou.
Em 2023, o Legislativo devolveu à Prefeitura de Criciúma, R$ 17 milhões, e segundo o presidente, a construção está em torno de R$ 18 milhões. “Temos o sexto andar [Centro Profissional] que é da Câmara. No processo de licitação cai um pouco mais, provavelmente vai ser em torno de R$ 14 milhões. Uma construção dessa vai levar de dois a três anos, temos condições de bancar e ainda devolver”, explicou Alexandre.
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No fim de 2022, foi apresentado um projeto para a construção no Paço Municipal Marcos Rovaris. Além do sexto andar, a Câmara, com os gabinetes dos vereadores, está distribuída a outros andares que o valor do aluguel chega a R$ 500 mil no ano.
Conforme o presidente, o prefeito Clésio Salvaro tem se manifestado favorável à construção da Câmara. “Talvez até por causa dessa situação até porque meu deus, a maior cidade do Sul do estado não ter uma sede, ai você olha para o poder executivo que nos orgulha, poder judiciário e vê uma estrutura, aí o poder legislativo está em um prédio comercial e a galeria no máximo pode participar com 30 pessoas”, reclamou Alexandre.
“Eu estou focado nisso e vou, estou conversando, se não der eu vou para o enfrentamento. Eu quero [começar a obra esse ano], se partir do meu desejo, dos vereadores e da sociedade como um todo. Hoje é necessário ter a sede em outro local que dê a estrutura para nós vereadores e para a sociedade participar ativamente”, complementou o presidente.