Os passageiros que embarcariam às 6h rumo a Campinas no aeroporto de Jaguaruna, nesta terça-feira, 6, ficaram sem voo. Ocorre que a aeronave da Azul sofreu problemas mecânicos e não teve condições de decolar.
"O voo não decolou pela manhã pois teve um problema no motor 1, na parte hidráulica. Outra aeronave pousou em Jaguaruna às 12h trazendo a peça de reposição, ela foi trocada e a aeronave que estava com problemas partiu com a sua tripulação às 14h20min para Campinas", explicou o gerente geral da RDL Aeroportos, Fernando Castro. "Os passageiros que embarcariam às 6h foram deslocados para Florianópolis e Porto Alegre enquanto a aeronave ficou no solo", destacou.
Os próximos voos da Azul por Jaguaruna estão garantidos. À 0h50min, já na quinta-feira, 7, chega o voo de Campinas, cuja partida se dará normalmente às 6h.
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Voos seguem lotados
A Azul continua operando com bons resultados em Jaguaruna. Os voos com destino a Campinas têm partido com 85% a 90% de lotação. Isso colabora para o resultado geral do aeroporto, que continua crescente. "Faz tempo que só temos dois voos, um da Azul e um da Latam, e mesmo assim estamos alcançando 13,5 mil passageiros processados ao mês, perto do nosso recorde, que é de 14 mil em 2017, época que eram três voos de Jaguaruna", completou Castro.
Um novo voo será oferecido pela Azul, em caráter experimental. "De 20 de dezembro a 13 de janeiro haverá esse voo teste Porto Alegre-Jaguaruna-Porto Alegre, para a empresa avaliar a viabilidade do trecho", confirmou o gerente.
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RDL quer continuar
Enquanto isso, a RDL Aeroportos trabalha para continuar na gestão do Regional Sul. O edital, lançando recentemente, está aberto até o dia 26. "A RDL está preparando a sua proposta que será entregue no prazo limite que é 26 de novembro. Nossa intenção é sim continuar aqui", destacou o gerente. "Estamos aqui há seis anos e esse edital agora oferece o mesmo molde de contrato. É um contrato anual renovável por até cinco anos", observou.
A empresa contratada será responsável por administração e operação, oferecendo mão de obra qualificada. "Enquanto isso, as obras de grande monta, de infraestrutura seguem com o Estado, que é o mantenedor do aeródromo", concluiu.