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Procon de Criciúma investiga fraudes em empréstimos consignados para idosos

Investigação surge após uma série de denúncias realizadas por aposentados

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 05/11/2020 - 09:46 Atualizado em 05/11/2020 - 09:47
Foto: Divulgação
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O Procon de Criciúma está coordenando uma operação para investigação de fraudes de consignação em pagamentos de idosos. As investigações surgiram após uma série de denúncias realizadas pelos próprios idosos ao órgão municipal, e fiscalizações já estão sendo feitas em entidades financeiras com sede no município.

De acordo com o coordenador do Procon, o advogado Chalton Schneider, já faz cerca de 20 dias que as denúncias vêm sendo constantes no setor de atendimento. Atualmente, mais de 80% dos idosos atendidos reclamam justamente sobre esse pagamento. “Eles [os idosos] informam que caiu um determinado valor na sua conta bancária, e que depois verificaram que era um empréstimo consignado sem autorização. Percebemos então que estão falsificando assinaturas, ou até mesmo sem contratos ou autorizações. Estão falsificando esse empréstimo”, declarou.

Os casos atendidos pelo Procon envolvem depósitos de valores que vão de R$ 3 mil à R$ 20 mil por parte dos bancos na conta dos aposentados, sem autorização, e com juros não determinados pelo Banco Central (Bacen). O órgão municipal então já começou a questionar e fiscalizar as entidades financeiras de Criciúma, exigindo a regulamentação dos processos e empréstimos consignados.

“Para eles [os bancos] funcionarem, é preciso estar de acordo com o Banco Central e, além disso, queremos que a financeira traga essa documentação de que realmente pode atuar em Criciúma. Pedimos que tragam nessas contas os contratos que tenham a autorização expressa do idosos, autorizando a consignação de pagamento com contrato assinado”, disse o advogado.

Os bancos visitados, então, terão o prazo de cinco dias para apresentarem a série de documentos exigidos pelo Procon para comprovação da regularidade dos contratos de consignação dos idosos. Até o momento, as entidades que foram questionadas pelo órgão afirmaram que não procederam com essa fraude.

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