Um grupo de aproximadamente 30 professores de escolas estaduais da região da Amrec se reuniu nesta segunda-feira, na sede da Gerência Regional de Educação de Criciúma, para cobrar um posicionamento a respeito de cortes relativos ao Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem (Penoa).
De acordo com os profissionais, na sexta-feira eles foram surpreendidos com a determinação de que as turmas do projeto que estivessem trabalhando com menos de 15 alunos deveriam ser encerradas. Eles afirmam, no entanto, que no próprio edital de lançamento do programa o número mínimo de alunos exigido era de 10 e o máximo de 20. O Penoa oferece aos estudantes dos ensinos fundamental e médio reforços nas disciplinas de português e matemática, com aulas no contraturno escolar.
O secretário adjunto de Educação do Estado, Gildo Volpato, relatou que acredita ter havido um mal entendido nas informações repassadas aos professores e que o Penoa sofrerá apenas ajustes. “O Penoa não acabou e nem pode acabar. O que está acontecendo são alguns ajustes, porque tem que ter um mínimo de alunos participando. Nós temos casos de grupos com um aluno só e nesses casos houve o corte”, explica Volpato.