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Redução das filas de espera em SC é a prioridade de Carmen Zanotto

Nesta semana, deputada federal foi anunciada como secretária de Saúde pelo governador eleito Jorginho Mello

Por Stefanie Machado Florianópolis, SC, 07/12/2022 - 12:05 Atualizado em 07/12/2022 - 12:19
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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Redução das filas de espera para cirurgias eletivas e exames é a prioridade da futura secretária de Estado da Saúde, a enfermeira Carmen Zanotto (Cidadania). A atual deputada federal, reeleita no pleito de outubro, foi nomeada para chefiar a pasta na última segunda-feira (5), pelo governador eleito Jorginho Mello (PL). 

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"Nós temos que dar uma solução. É impossível as pessoas permanecerem [na fila], independente da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde). Porque, por exemplo, a tabela não remunera uma cirurgia ortopédica por vídeo. A Bahia trabalha com tabela diferenciada e contratos que são cumpridos", comenta.

Para isso, Carmen sugere, além do acordo com os hospitais por meio da Política Hospitalar Catarinense, avaliar o número de procedimentos contratualizados e verificar se as metas estão sendo cumpridas. "Se não tivermos capacidade de ampliar a oferta de cirurgias eletivas na rede filantrópica, nós temos que conveniar a rede privada", enfatiza. 

Na Câmara, a parlamentar foi a relatora da PEC da Enfermagem, projeto que propôs o novo piso salarial nacional para a categoria. 

Hospitais filantrópicos

A futura secretária esteve em reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na tarde desta terça-feira (6). A situação dos hospitais filantrópicos foi um dos temas abordados no encontro. O Hospital São José de Criciúma, por exemplo, tem um déficit mensal de aproximadamente R$ 3 milhões. De acordo com Carmen, o problema é visto a nível nacional e deve ser estudado.

"Quando eu estava na secretaria, nós tínhamos a contratualização e o que era feito de pagamento administrativo daqueles que realizavam procedimentos acima de seus tetos, estourava os internamentos da média e alta complexidade e complementava. Por outro lado, se fazia periodicamente a revisão das metas desses tetos em conjunto com os hospitais. Então, essas revisões precisam serem analisadas se foram feitas nos últimos doze meses, por exemplo", explica a parlamentar.

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