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A CPI dos Respiradores teve duas semanas de grande movimentação com os depoimentos dos ex-secretários Douglas Borba e Helton Zeferino, e da servidora, Márcia Pauli e também com a acareação entre os três. Porém, apesar de esclarecer alguns pontos, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Ivan Naatz (PL), diz que ainda não é possível identificar quem autorizou a transferência dos R$ 33 milhões de forma antecipada para a empresa Veigamed. “Funcionou (a acareação) tudo perfeitamente de acordo com o que os deputados planejaram, que a relatoria acreditava que deveria ser. Neste momento da CPI não se sabe ainda efetivamente quem deu a ordem da transferência dos recursos. Não temos aquele que deu a determinação para que a transferência acontecesse. Ainda falta um elemento neste processo, que é aquele que causou o golpe para Santa Catarina”, comenta.
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Os deputados que integram a CPI ainda aprovaram requerimento que visa ouvir o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), sobre o assunto. “Queremos ouvi-lo sobre o comportamento dele do dia 16 a 22, onde o chefe da Casa Civil e secretário da Saúde disseram que não mantiveram contato com ele desde o dia que tomou conhecimento. Quais foram os procedimentos tomados pelo governador neste meio tempo?”, fala o presidente da comissão, deputado Sargento Lima (PSL).
Ele diz ainda que durante a acareação, algumas dúvidas completaram lacunas dos depoimentos prestados anteriormente. “Para quem assiste pode ser demorado, complexo, mas é de utilidade para no final emitir um parecer mais justo e mais correto possível. Toda a parte documental está no processo, mas os depoimentos são fundamentais. O choque entre os depoimentos surtiram bons resultados e vamos confrontar com os documentos no processo. Ficou um jogo de culpar um ao outro, mas foi muito útil para chegar na figura principal do ordenamento do pagamento antecipado da compra dos respiradores”, finaliza.
